sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Homem bêbado bate na mulher e a mantém em cárcere privado

Por volta das 4 horas do último sábado (22), a Polícia Militar prendeu Erivaldo Santos Lima, acusado por populares de ter espancado sua companheira, identificada como Marinalva Fernandes da Silva. O casal mora no bairro Santo Antonio.A mulher foi encontrada com lesões aparentes. Outras informações deram conta de que desde as 20 horas do mesmo dia o homem havia trancado a esposa em casa, impedindo-lhe de sair e agredindo-a com socos e pontapés. O PM informou na delegacia de polícia que o acusado estava em estado de embriaguez.

Tariq Ali: O domínio militar é tragédia paquistanesa

Mesmo aqueles dentre nós que criticavam severamente o comportamento de Benazir Bhutto e as políticas que ela adotou quando estava no poder e depois de perdê-lo se sentem atônitos e enraivecidos diante de sua morte. Indignação e medo tomam o país uma vez mais. Foi essa estranha coexistência entre despotismo militar e anarquia que gerou as condições que resultaram no assassinato de Benazir.Por Tariq Ali*
No passado, o governo militar tinha por objetivo preservar a ordem. Mas isso deixou de ser verdade. Hoje, o domínio militar cria desordem e destrói o domínio da lei. Que outra explicação poderíamos encontrar para a demissão do presidente e de oito outros juízes da Suprema Corte paquistanesa por terem tentado sujeitar a polícia e os serviços de informações aos ditames da lei? Os substitutos não têm firmeza moral para tomar providência alguma, quanto mais conduzir a investigação sobre os delitos das agências, a fim de encorajar a revelação da verdade por trás do assassinato cuidadosamente organizado de uma importante líder política. Leia mais clicando no titulo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Mãe afirma que eletricista tentou estuprar a sua filha

Mesmo preferindo não se identificar, a mãe de uma criança de apenas sete anos resolveu denunciar a tentativa de estupro que a sua filha teria sofrido de um eletricista de prenome Erismar, bem como as ameaças que o agressor estaria fazendo às duas. A mãe da menina é vendedora autônoma e mora no bairro Sarinha, na invasão conhecida como Gogó de Ema. Ela garante que a criança revelou a agressão depois que um vizinho, revoltado com a atitude do eletricista, denunciou o caso, por telefone, ao Serviço Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Conferência nacional irá debater direitos de crianças e adolescentes

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) realiza esta semana, a 7ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. No encontro, que será realizado no período desta segunda-feira, 3, a 6 de dezembro no Marina Hall, em Brasília, serão definidas estratégias para a implementação de políticas nas áreas de medidas sócio-educativas e convivência familiar.
O tema central é Concretizar Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Um Investimento Obrigatório. A cerimônia de abertura, às 18h desta segunda-feira, terá a presença do ministro Paulo Vannuchi, da SEDH/PR.

Para o deputado Pedro Wilson (PT-GO), a sociedade está cansada de denúncias e por isso são necessárias ações propositivas do Estado, como medidas sócio-educativas para se reverter esse quadro. "Notícias recentes revelam que dois terços dos jovens detidos acabam voltando para a vida de crime. Devemos mudar esse quadro para que a sociedade acredite que há possibilidades de se fazer políticas públicas para inclusão do jovem, tanto no aspecto social, quanto familiar e educacional", disse.

Segundo a presidente do Conanda e subsecretária da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da SEDH, Carmen Oliveira, o caráter da conferência deliberativo será o diferencial dessa sétima edição em relação às conferências realizadas até agora. "As anteriores tinham caráter indicativo. Delas resultavam recomendações ao poder público. O que for decidido comporá ações que o governo, o Conanda e sociedade civil terão que colocar em prática", explicou Carmen. A Conferência trará uma inovação este ano na forma de participação dos meninos e meninas. Leia mais clicando no titulo.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Convite 16 dias de Ativismo

A SEPROMI- Secretaria de Promoção e Igualdade da Bahia, convida a todos e todas ativistas dos Movimentos Sociais, ONGs, Associações, Sindicatos e Partidos Políticos de toda a Região Sul, para participarem da comemoração dos 16 Dias de Ativismo.

Data- 05/12/2007
Horário- 15:00 horas
Local- Auditório da API/APLB
Endereço- Praça Adami
Cidade- Itabuna-BA

Presença da Superintendente da SEPROMI:Ana Maria Pereira Castelo

Contato
SEPROMI Fone- 71 3115-5117

Repassando:
Zilma Vasconcelos- 73 9132-8982
UBM-União Brasileira de Mulheres- núcleo-Itabuna.
Coordenadora de Movimentos Sociais

Teleconferência será na próxima segunda-feira. Participe!

Com o tema Está na Lei. Exija seus Direitos. Lei Maria da Penha, será realizada no próximo dia 03 de dezembro, das 10 às 12h, a segunda teleconferência da Edição 2007 da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O programa terá duas horas de duração, dois blocos e transmissão ao vivo para todo o País, diretamente do estúdio da Embrapa, em Brasília, com interatividade pelo telefone 0800, fax e e-mail, que serão disponibilizados e informados no próprio dia do evento. Qualquer pessoa poderá assistir e participar por meio de antena parabólica, de nosso parceiro NBR/Radiobrás e Sky.

O primeiro bloco terá como tema a Campanha 16 Dias de Ativismo: 17 anos de luta e um ano de Lei Maria da Penha e contará com a presença de Marlene Libardoni, diretora executiva da Agende Ações em gênero e Cidadania (AGENDE) e coordenadora da Campanha e da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). Também haverá entradas ao vivo de repórter entrevistando autoridades e especialistas. leia mais clicando no titulo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Congresso da UBM aprova carta às mulheres brasileiras

O Congresso da União Brasileira de Mulheres reuniu em Luziânia, Goiás, cerca de 500 mulheres de 23 Estados. Na plenária final o Congresso aprovou uma carta às mulheres brasileiras, lida por Ana Rocha, primeira editora da revista Presença da Mulher, que foi aprovada por aclamação.
Carta às Mulheres Brasileiras

Nós, mulheres brasileiras reunidas no 7º Congresso Nacional da UBM – União Brasileira de Mulheres - temos como meta dos dias presentes a conquista de um país desenvolvido, soberano, socialmente equilibrado e ambientalmente construído. Queremos que o Brasil ouse produzir mais riqueza para atender à melhora da vida de sua gente. Buscamos um projeto nacional que promova não só a prosperidade econômica, mas o avanço da igualdade social e das liberdades políticas.
Na busca pelo desenvolvimento, a mulher sabe que, sem sua participação direta nas instâncias de decisão não haverá avanço. Por isso ela faz da conquista de espaços de poder e de políticas que promovam sua autonomia econômica e financeira as duas vias por onde deve caminhar a sua emancipação.
Como parte dessa construção defende medidas que contemplem as mulheres no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, implementado pelo Governo Lula. Precisa-se de um PAC para as mulheres, com linhas de crédito para as empreendedoras urbanas, para as de baixa renda, em especial para as chefes de família, para as trabalhadoras rurais, quilombolas, pescadoras e indígenas, com recursos para a economia solidária.
Um PAC feminino tem de incluir medidas que melhorem a vida cotidiana das mulheres como equipamentos sociais - creches, lavanderias coletivas, áreas de lazer e de atividades culturais. A universalização do saneamento, luz para todos e habitação para a população de baixa renda e uma política de segurança são exigências para garantir uma melhor qualidade de vida e ambiental e para minimizar o peso das atividades domésticas.
Um PAC feminino tem que estimular o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, com garantia de direitos trabalhistas, registro em carteira, igualdade salarial, redução de jornada, elevação da presença das mulheres no Plano Nacional de Qualificação e nos encaminhamentos do Sistema Nacional de Emprego.
Para garantir sua inclusão no desenvolvimento as mulheres buscarão ampliar seus espaços de poder. As eleições municipais de 2008 serão um momento decisivo para dar um salto na sua participação. Exigirão de todos os partidos que seja cumprida a cota mínima de candidaturas para cada sexo; que se reproduza a cota mínima também para os cargos de direção partidária; e que sejam realizadas atividades de formação e qualificação para o exercício das funções legislativas e executivas com os recursos do fundo partidário;
Sabemos que, sem a participação direta da mulher nada será alcançado. Por isso nós mulheres presentes ao 7º Congresso Nacional da UBM exigimos da sociedade e do Estado que fortaleça a democracia contribuindo para levar a mulher aos espaços de poder.

Luziânia, 23 a 25 de novembro de 2007.
UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

NÃO EXISTE DEMOCRACIA SEM PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES

UBM/BA:
A sub-representação feminina nos diversos espaços de decisão na sociedade foi de longe o tema mais debatido no Encontro Estadual da União Brasileira de Mulheres realizado nesta quinta-feira(15/11), no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, em Salvador. Mulheres filiadas à entidade, de 12 municípios baianos, incluindo a capital, participaram do debate preparatório do 7º Congresso Nacional da UBM que acontece em Luziânia, Goiás, nos dias 22 a 25 /11.

Os temas Mulher e Poder e Os impactos de neoliberalismo na vida da mulheres foram desenvolvidos, respectivamente, pela deputada federal Alice Portugal e pela integrante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher, Julieta Palmeira, ambas integrantes do Fórum Nacional de Mulheres do PCdoB. A origem da opressão da mulher e sua relação com a questão do poder foi abordada por Alice que lembrou a impermeabilidade do parlamento brasileiro para as mulheres e defendeu medidas para a ampliação da participação feminina. Para a deputada comunista, “a qualidade é fundamental” e isso significa eleger mulheres comprometidas com a luta feminina.
Ao abordar os impactos de neoliberalismo na vida da mulheres, Julieta Palmeira defendeu a necessidade das mulheres se incorporarem ao movimento pela reforma política, urbana, tributária, agrária e educacional que têm relação com uma plataforma de lutas a ser aprovada no congresso da entidade. Entre essas lutas, de acordo com Julieta, está o desenvolvimento de políticas que representem o resgate dsa dívida que a democracia tem com as mulheres que é o de superar a sub-representação feminina nos espaços de poder rumo à paridade de participação entre homens e mulheres.

CONGRESSO NACIONAL DA UBM


Congresso UBM

Nos próximos dias 22 e 25 de novembro acontecerá em Luiziânia, Goiás, o 7º Congresso da UBM. Do núcleo Itabuna estarão participando 4 coordenadoras da executiva da entidade emancipacionista; Audaci Berilo, Flávia Layane Oliveira, Zilma Vasconcelos e Sônia Barros.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

VII CONGRESSO DA UBM: OUSADIA RUMO Á EMANCIPAÇÃO

(...) “lutamos por um novo Brasil onde a exploração e a opressão, hoje presentes, passem a ser apenas uma página do passado na história de um povo que viverá uma nova sociedade de iguais, uma sociedade socialista. Queremos um mundo de igualdade. Para nós e para os que virão depois”.(Manifesto de fundação da UBM,1989).
Uma vida de lutas, resistências e conquistas é como podemos identificar as mulheres brasileiras e do mundo que, no dia a dia, têm construído novos espaços de organização e conquistado direitos rumo à cidadania e à emancipação. Neste inicio do 3º milênio avaliamos nosso protagonismo na história de conquistas por meio de lutas e como produtoras de riqueza. Construímos, dia a dia, e mantivemos nossa presença em espaços que nos tornaram visíveis resistindo ao preconceito na luta para romper com o atraso institucional e cultural, superando valores e papéis tradicionais que ainda nos submetem e oprimem. Os registros indicam que as primeiras conquistas específicas das mulheres se deram não só por meio do combate às restrições dos seus direitos, mas na luta pela eliminação das barreiras que impediam o seu desenvolvimento como pessoas, que se caracterizou na luta pela igualdade legal. Reivindicavam a substituição da dupla moral por um só valor e exigiam o direito ao voto, ao sufrágio universal, ao acesso à educação formal e à formação profissional – por fim, levantando já no século passado, a bandeira de luta pelo Socialismo. A UBM nasce em 1988 em um Congresso, convocado pela Revista Presença da Mulher, com mais de mil mulheres, tendo como orientação teórica as reflexões e a elaboração da Corrente Emancipacionista que foi sendo formulada no contexto de lutas pela democratização no Brasil. A semente para as reflexões estava na situação histórica das relações de exploração do trabalho e no reconhecimento da situação de opressão das mulheres, entendendo o trabalho como fundamental para garantir a autonomia e emancipação social. Na época, respaldadas pela realidade da situação enfrentada pelas mulheres no mercado de trabalho e sua presença na resistência à ditadura militar, reforçou a compreensão da necessidade de estarmos organizadas em uma entidade ampla de mulheres com uma plataforma de questões específicas sobre a vida e situação das mulheres - pois elas são exploradas e oprimidas – relações imbricadas de classe e de gênero, daí a nossa chamada: Por um mundo de igualdade contra toda opressão.Hoje, além de direitos legais, conquistamos políticas públicas, como resposta do Estado brasileiro às reivindicações das mulheres e o desafio está em garantir a implementação e efetivar estas políticas como políticas de Estado. É dever cotidiano estarmos nos espaços de controle social, vigilantes, frente ao não cumprimento de boa parte dos direitos legais das mulheres na vida, - daí nossa luta por Igualdade na lei e na vida. Se por um lado, garantimos conquistas, por outro, a reação do poder nos coloca em constante vigilância, enfrentando a negação de nossos direitos que se manifesta quando as reformas neoliberais ameaçam os nossos direitos conquistados numa realidade em que é flagrante a feminização da pobreza, a situação de precarização e a discriminação enfrentada pelas mulheres no trabalho, por isso, nossas bandeiras: Nenhum direito a menos, alguns direitos a mais e, pela Valorização do trabalho da mulher.Neste VII Congresso da UBM: Ousadia rumo a emancipação, nós, mulheres organizadas, multiplicaremos nossas forças para continuarmos denunciando o modelo econômico neoliberal que fragmenta o trabalho e as pessoas em sua identidade, destrói valores humanos, desconsidera a cultura dos povos, enfim, precariza a vida, principalmente das mulheres que ainda continuam vivenciando a discriminação, o preconceito, as oportunidades desiguais no mercado de trabalho, a violência doméstica e no trabalho, o assedio moral e sexual, a falta de creches. São precários os serviços/atendimento em saúde que evitariam o alto índice de mortes maternas, faltam serviços públicos que garantam os direitos sexuais e reprodutivos, direito de decidir sobre seu próprio corpo, para isso a chamada: Aborto - a mulher decide, a sociedade respeita e o Estado garante.
No âmbito da esfera e estrutura de poder, o momento exige uma reforma política democrática e o desafio está em consolidar a democracia, mas, com uma maior participação das mulheres nas esferas de decisão, em funções e cargos de poder, em proporção representativa, principalmente na esfera parlamentar e nos partidos políticos daí nossa chamada: Sem as mulheres no poder, a democracia está pela metade: um homem, uma mulher.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Deputada Jô Moraes quer o PAC para Mulher

A conferência nacional que a União Brasileira de Mulheres (UBM) promove de 22 a 25 de novembro, em Luziânia (GO), mereceu cumprimentos da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Em discurso no plenário da Câmara, a parlamentar destacou o evento como momento que contribuirá para que as mulheres do Brasil possam exercer seu papel no desenvolvimento do País. "Nesse processo de debate, precisamos compreender que o Brasil discute o PAC em várias áreas — saúde, educação, infra-estrutura — , mas queremos o PAC para a mulher".

Socialismo e feminismo

Para Kátia Souto, da Executiva Nacional, "a entidade destaca como diferencial em sua atuação a expressão do emancipacionismo na sua dimensão teórica mais profunda, que é a luta pelo socialismo, por entender que a verdadeira emancipação das mulheres integra-se a emancipação social de homens e mulheres".
Citando a líder comunista Loreta Valadares, Kátia Abreu afirma que "na compreensão da necessidade de que a luta contra a opressão de gênero se insere na luta contra os elos de opressão e pela conquista de uma sociedade radicalmente nova, sem discriminação de sexo/gênero, de raça e de classe".
Três desafios

Kátia Souto elenca três grandes desafios para a entidade. O primeiro desafio é no campo teórico. "Não podemos imaginar que a luta contra a violência contra a mulher não faça parte da luta contra a violência social, contra a desigualdade social e por um mundo do trabalho que insira a mulher na sua condição de sujeito da história".
segundo desafio é saber traduzir em ação política essa concepção. "Para isso, é preciso estabelecer bandeiras de luta que expressem essa linha política", afirma a líder feminina.
O terceiro desafio é alcançar equilíbrio entre a luta pela emancipação social e a luta pela emancipação das mulheres. A dirigente identifica como uma grande dificuldade inserir na luta emancipacionista feminina as mulheres que atuam em outras lutas sociais, como a sindical, a estudantil, a comunitária entre outras. A proposta é incluir em todas essas frentes de atuação a discussão sobre os processos discriminatórios que no cotidiano existem e como construir nesse espaço a luta emancipacionista da mulher.Leia mais clicando no titulo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Professores querem que PDE valorize categoria e a educação

Representantes do Ministério da Educação (MEC) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) debatem nesta terça (6) e quarta (7), as ações propostas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Segundo a presidente da CNTE, Jussara Dutra, a categoria quer que a profissão de professor seja valorizada pelo plano para que a educação no Brasil possa melhorar.
Em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional AM, ela disse que os professores vão sugerir propostas de aperfeiçoamento do plano ao MEC.

“Achamos que o plano pode dar mais potência à educação no Brasil. Pode-se constituir realmente num instrumento, desde que os recursos estejam disponíveis e nós possamos também ter, dentro do plano, a perspectiva da valorização profissional dos educadores brasileiros. E que nós tenhamos as metas claras, no sentido da inclusão e ampliação da oferta, especialmente, na educação infantil, média, de jovens e adultos”.

Jussara afirmou que o objetivo do debate é pensar num plano estratégico de educação que permaneça, mesmo com a mudanças dos governos federal, estaduais e municipais. Leia mais clicando no titulo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Mulheres se encontram com ministro na discussão sobre Previdência

O ministro da Previdência, Luiz Marinho, e as mulheres reunidas no Fórum Itinerante da Previdência Social, se encontraram na manhã desta quarta-feira (31) na porta do prédio do Ministério. O ministro disse que a apresentação das resoluções do Fórum Nacional não esgota a discussão porque o assunto é polêmico. As mulheres, que tem uma opinião consensuada, apresentaram as propostas delas para a inclusão previdenciária e a proteção social das mulheres trabalhadoras da cidade e do campo.
Jô Moraes acompanha discussões entre mulheres e ministro.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) esteve no encontro entre o ministro e as mulheres, que ocorreu na tenda armada pelo Forum Itinerante, desde terça-feira (30), em frente ao prédio do Ministério, para fazer discussão paralela ao Fórum Nacional da Previdência Social. Jô concorda com o ministro de que o assunto deve ser intensificado e ampliado.
À tarde, na audiência das mulheres com a bancada feminina da Câmara, a deputada comunista alertou às mulheres que ''não é oportuno que tramite, nesse momento, nessa Casa, qualquer reforma da previdência, porque há uma correlação de força desfavorável aos trabalhadores''. Leia mais clicando no titulo.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Nova Coordenação da UBM - Itabuna 2007 - 2010


Foi com muito êxito que na ultima terça – feira foi escolhida a nova coordenadora geral da União Brasileira de Mulheres – Núcleo Itabuna a professora Audaci Berilo Alves, e em seguida a coordenação executiva que foi composta por Alineci Cardoso – Coordenadora de organização e Secretaria, Tânia Maria Macedo – Coordenadora de Finanças, Sonia Barros – Coordenadora de Projetos, Flávia Layane – Coordenadora de Comunicação, Solange Costa – Coordenadora de Formação, Zilma Vasconcelos - Coordenadora de Inter – Entidades e Jennyfer Almeida Menezes – Coordenadora de Eventos.
A nova Coordenadora da UBM tem como meta a ampliação do movimento de mulheres emancipacionistas para promovendo encontros, debates, seminários e ações de combate à violência contra mulher.
A luta feminista tem raízes no século XIX e fortaleceu-se no decorrer da primeira metade do Séc XX, com a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Hoje, mesmo com a grande participação nas mais variadas carreiras, as mulheres ainda ganham menos e ainda, por fatores culturais, acumulam as funções de mãe e mulher, a chamada dupla ou tripla jornada.
Os desafios da mulher na atualidade são grandes, pois existe um dilema entre a carreira profissional e a família.
Para tanto, conclamamos todas as mulheres a se engajarem nesta luta justa. Para se conscientizarem e ampliarem suas conquistas políticas e sociais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO

A União Brasileira de Mulheres- UBM Núcleo Itabuna, comunica que será realizada nesta terça feira eleição da coordenação executiva 2008-2010, ao tempo em que convoca a coordenação plena para se fazer presente às 17:45 na sede. Podem votar e ser votada a coordenadora da plena que estiver em dias com suas obrigações estatutárias e regimentais.

MULHERES MOBILIZADAS PARA EFETIVAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA


Empenhadas na criação de Varas Especializadas contra a violência doméstica e familiar à mulher, previstas na Lei Maria da Penha, as mulheres baianas realizam mobilização nesta quarta-feira (31/10), a partir das 9h, na Assembléia Legislativa da Bahia.
O objetivo é sensibilizar os deputados estaduais para a importância da implantação destas varas em todo o Estado
A luta esta sendo encampada por todas as parlamentares baianas, na esfera federal, estadual e na Câmara de Salvador. Para a vereadora Aladilce Souza, líder da bancada do PCdoB, “o momento é fundamental para garantir a implantação de duas dessas varas em Salvador e sete outras em cidades do interior". A vereadora lembrou que o Poder Judiciário, em diversos estados, já viabilizou a implantação dessas varas, como em Mato Grosso, onde as quatro já instaladas apresentam resultados efetivos no combate à violência contra a mulher.
O movimento de mulheres já obteve compromisso do relator do projeto de lei, deputado Álvaro Gomes (PCdoB) de inserir a criação das Varas Especializadas no projeto de organização do Poder Judiciário com votação prevista para o mesmo dia.
Para garantir a implantação, em número substancial, na Bahia, a UBM – União Brasileira de Mulheres quer sensibilizar a maioria absoluta dos deputados.

domingo, 28 de outubro de 2007

Sarkozy condena ONG por "traficar" crianças africanas

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, condenou a operação da ONG ''Arca de Zoé'' para levar 103 crianças africanas para a França, afirmando que a mesma é ilegal e inaceitável, informou o porta-voz do Eliseu, David Martinon.
''O presidente Nicolas Sarkozy ligou para o presidente chadiano Idriss Deby Itno para analisar o triste assunto da Arca de Zoé que afeta 103 crianças. O presidente condenou esta operação classificando-a de ilegal e inaceitável'', afirmou.
O porta-voz disse ainda que o chefe de Estado perguntou pela situação dos franceses detidos por envolvimento com o caso. Sete espanhóis, nove franceses e um belga se encontram deditos no Chade à espera de um possível indiciamento. Entre os nove franceses há três jornalistas e membros da organização Arca de Zoé.
Em função da situação, o minstério das Relações Exteriores da França criou na véspera um gabinete de crise para tentar solucionar o problema criado pela ONG.
O presidente Idriss Deby Itno, por sua vez, declarou na sexta-feira que os responsáveis pela operação abortada que pretendia levar para a França una centena de crianças do Chade e de Darfur (oeste do Sudão) serão severamente punidos.
Na quinta-feira, a polícia do Chade, país do centro africano, prendeu nove franceses acusados de seqüestrar 103 crianças originárias da região sudanesa de Darfur, para vendê-las na França.
As crianças seqüestradas na fronteira entre Chade e Sudão seriam enviadas para Paris com o pretexto de uma evacuação sanitária pela ONG francesa Arca de Zoé. Elas foram recuperadas pela polícia antes de seu embarque, informou uma emissora de rádio chadiana.
A ONG garante ter organizado a operação, batizada de ''Children Rescue'' (Resgate das crianças), para salvar da morte as crianças órfãs afetadas pela guerra civil em Darfur, e para dar-lhes um lar nas famílias francesas.Leia mais clicando no Titulo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

MULHERES COMANDAM A EDUCAÇÃO NO PAÍS

Mulheres comandam a educação no país, afirma IBGE
Folha Online, no Rio

Quase três quartos das secretarias municipais de educação são ocupadas por mulheres, segundo a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2006, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira. Elas representam 72,6% dos gestores da educação nas cidades.
Do total de dirigentes educacionais, 84,6% declararam ter ensino superior completo ou mais. Foi a primeira vez que o item educação foi avaliado na pesquisa.
Para o IBGE, a maior predominância de mulheres explica a escolaridade mais alta do gestor de educação. "Nas últimas décadas as mulheres vêm apresentando maior escolaridade que os homens, que ingressam cada vez mais cedo no mercado de trabalho", diz a pesquisa.
No campo da educação, o levantamento mostra quadros de comando mais jovens. Foi verificado que 36% dos municípios são dirigidos por pessoas com idade entre 26 e 40 anos. A predominância no comando da educação nas cidades é de indivíduos do grupo entre 41 e 60 anos, com 57,3%.
"Retratados no conjunto de segmento político, de perfil mais antigo, fica patente que parte significativa dos órgão executivos de educação admite o comando de indivíduos mais moços", informa a pesquisa. A região Norte é destaque nesse ponto, com 45,4% dos gestores na faixa de 26 a 40 anos.
Os municípios pesquisados declararam que 90% dos dirigentes da área de educação tiveram alguma experiência profissional anterior na área.

A União Brasileira de Mulheres- UBM Núcleo Itabuna, através de sua coordenadora Srª Sônia Barros, proferiu palestra dia 24/10 na FTC, onde foram discutidos temas como: a evolução da mulher, a opressão, o preconceito, a discriminação, a violência e a importância do papel da mulher dentro da sociedade como agente transformador, partícipe das grandes lutas populares.
Enfatizou sobre a importância de assegurar a grande conquista que foi a Lei Maria da Penha e a necessidade de acompanhar a aplicabilidade desta Lei que
tem um significado ímpar na vida de todas as mulheres, tendo em vista os benefícios que ela veio trazer para o universo feminino. “A denúncia é o método mais eficiente para diminuir os casos de violência doméstica e familiar, que é uma prática de repetição e que volta, periodicamente. É preciso romper com o ciclo de silêncio e de agressões sofridas. É preciso conscientizar a sociedade para aplicar cada vez mais a Lei”, enfatizou a coordenadora.
A tripla jornada, as desigualdades salariais, os assédios, a saúde sexual e reprodutiva, também foram temas abordados, esclarecendo sobre a necessidade das mulheres exercerem a cidadania organizando-se e mobilizando a sociedade em defesa de seus direitos e assegurando suas conquistas, passando de coadjuvantes a protagonistas do seu próprio destino.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

JUIZ DE MINAS GERAIS CONSIDERA PROTEÇÃO À MULHER"DIABÓLICA"

Juiz de Minas Gerais considera proteção à mulher "diabólica"
Magistrado é contra Lei Maria da Penha e diz que "o mundo é masculino" São Paulo - A Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006 pelo presidente Lula, aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar. Assim, como qualquer norma que diminua a violência e que proteja o ser humano de barbáries, a Lei Maria da Penha é louvável mas, infelizmente, não é respeitada em todo o Brasil.
O juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, da 1ª Vara Criminal de Sete Lagoas (MG) pensa da seguinte forma: "Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!". A opinião do juiz, publicada em reportagem da Folha de S.Paulo, interferiu nos julgamentos da 1ªVara, que abrange oito municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 250 mil habitantes. Todos os casos que passaram pelas mãos do magistrado tiveram a vigência da lei negada em sua comarca.
O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça e conseguiu que um dos casos fosse revertido. Agora aguarda que outros 26 sejam novamente julgados.A Secretaria Estadual sobre a Mulher Trabalhadora da CUT-SP repudia o lamentável posicionamento do juiz, que acha proteção à mulher "diabólica".
"Expressamos a nossa indignação contra a postura desse magistrado, que é antidemocrático, de uma arbitrariedade repugnante, pois se acha no direito de não fazer cumprir a lei. Lei que para os militantes na defesa dos direitos das mulheres e de igualdade de oportunidades do Sindicato é de extrema importância, um marco no avanço pelo fim da violência doméstica", diz a diretora do Sindicato Neiva Maria Ribeiro.
Gisele Coutinho com Conjur e Folha de S.Paulo - 23/10/2007

domingo, 21 de outubro de 2007

UMA INTERVENÇÃO PARA SALVAR A VIDA DA MULHER


Nos países em desenvolvimento, mais de meio milhão de mulheres morrem anualmente por causas relacionadas à maternidade. Quase todas estas mortes poderiam ser evitadas. Os esforços para evitar as mortes maternas conseqüentes de uma causa principal—as complicações do aborto em condições de risco—são cruciais, mas inadequados em grande parte do mundo. A prestação de uma atenção médica apropriada, imediatamente, poderia salvar a vida de milhões de mulheres. O oferecimento de planejamento familiar poderia evitar muitas gravidezes imprevistas e os conseqüentes abortos em condições de risco no futuro.
O aborto que ocorre em condições de risco causa entre 50.000 e 100.000 mortes anualmente. Em alguns países, as complicações do aborto em condições de risco causam a maioria das mortes maternas e, em outros países, são as causas principais de morte da mulher em idade reprodutiva.
A Organização Mundial da Saúde calcula que cada ano, até 20 milhões de abortos ocorrem em condições inadequadas e que entre 10% e 50% das mulheres que abortam requerem atenção médica por complicações. Ainda, muitas mulheres também precisam de atenção depois de um aborto espontâneo (perda da gravidez). Em 86 hospitais de um país, por exemplo, cada mês cerca de 28.000 mulheres procuram tratamento para as complicações de abortos em condições inadequadas ou de abortos espontâneos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Seis meses para a mãe

As relações de trabalho mudaram. Trabalhar de casa, sem carga horária definida, é cada vez mais comum em muitas empresas. E a participação das mulheres no mercado de trabalho vem aumentando. É uma conquista de espaço e de direitos.
Na quinta-feira (18), o Senado aprovou um projeto que aumenta a licença-maternidade de quatro para seis meses. A medida é opcional e ainda precisa ser aprovada na Câmara.
Ela facilita ou cria problemas para mulheres no mercado de trabalho? O que a empresa ganha em troca? O projeto prevê desconto no Imposto de Renda das empresas que adotarem a licença ampliada.
A proposta foi baseada em uma recomendação da Organização Mundial de Saúde. Seis estados, 58 municípios e algumas empresas privadas já ampliaram a licença-maternidade de suas funcionárias.
Carlos Eduardo tem quatro meses. Com o fim da licença-maternidade, a mãe deveria voltar ao trabalho, mas conseguiu garantir mais um mês com o bebê.
“No meu caso, eu tirei um mês de férias para juntar com a licença, porque quatro meses é pouco. Seis meses seriam o ideal”, comenta a funcionária pública Brenda Lima.
O que é ideal para Brenda foi aprovado pelo Senado. Além dos quatro meses de licença atuais pagos pela Previdência, a mãe poderá tirar outros dois. Nesse caso, o custo ficaria por conta do empregador, que teria o direito de descontar o valor no Imposto de Renda.
A licença mais longa é opcional. A funcionária tem que pedir, e as empresas ou órgãos públicos ficam livres para conceder ou não a vantagem. A proposta ainda tem que ser aprovada pela Câmara.
Em outros países, o tempo de licença maternidade varia muito. Enquanto que na Tunísia é de 30 dias e nos Estados Unidos é de 84 dias, na Suécia a mãe fica 480 dias com o bebê.
Para o jurista e professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Victor Russomano, aumentar a licença-maternidade para seis meses é positivo. Mas, por outro lado, pode reduzir as chances da mulher no mercado de trabalho.
“Deve-se ter, todavia, uma preocupação que o excesso de proteção não se transforme na prática em um limite no mercado de trabalho à empregada, principalmente em determinadas faixas etárias ou estado civil em função da provável gravidez”, afirma o professor Victor Russomano.
A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) respondeu a essa observação. Lembrou que muitos disseram que as mulheres iriam ter problemas para ter acesso ao mercado de trabalho quando, em 1988, a Constituição ampliou a licença-maternidade de três para quatro meses.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Mãe de crianças violentadas pede justiça

Depois de denunciar o próprio marido, o aposentado Valter da Conceição, 50 anos, por violentar o próprio filho e o enteado, Madalena Santos Souza, residente no bairro Maria Pinheiro, esteve na manhã de ontem no Departamento de Polícia Técnica de Itabuna para que os dois filhos – um de 2 anos e 4 meses e outro de 6 anos – fossem submetidos a exame de corpo de delito. “Meus dois filhos fizeram exame e o médico comprovou que as crianças foram violentadas”, afirma Madalena Souza. Em tom de desespero, ela pede que a justiça seja feita. “Sei que ele está preso, mas espero que a justiça seja feita e não solte este homem da cadeia”, clama.
Madalena pede que a justiça seja feita eque o seu ex-marido permaneça na cadeia
Valter da Conceição foi preso no início da noite de sexta-feira (5), depois de Madalena ouvir o filho de 6 anos contar que o padrasto havia penetrado o dedo em seu ânus. “Eu havia chegado há pouco tempo do trabalho, quando vi meu filho arrumado para ir para escola. Ao tentar concertar a roupa dele, vi que a ponta da camisa estava suja de sangue. Perguntei insistentemente ao menino, e ele terminou contando o que Valter havia feito”, relata a mãe do garoto. Ela conta que, atordoada, sem saber o que fazer, ainda trabalhou o período da tarde, quando ao retornar para casa, no final do expediente, acionou a Polícia. “Ele deu uma de valente querendo me matar, mas não acreditava que a Polícia atenderia meu chamado, por isso não fugiu”, diz.Madalena diz que o marido Valter da Conceição era uma pessoa confiável, por isso ela passava o dia todo trabalhando fora de casa, enquanto que ele cuidava das crianças, já que recebia um benefício e não trabalhava. “A minha casa ficava na mão dele. Eu confiei muito, ele era uma pessoa que eu confiava demais, mas lesou minha confiança. Fazer isso com meus dois filhos, sendo que um é dele também!”, desconsola-se.Desesperada, a mulher diz que agora já não tem como confiar plenamente em qualquer um dentro de sua casa. “Um conselho que eu quero dar para as mulheres é que aquelas mães que tiverem seus maridos sozinhos com filhos em casa, e achar que confiam neles, abram o olho, fique de olho aberto para não passar por situações como essa que eu e meus filhos estamos passando”, alerta.

Ameaças
Madalena Souza conta que o comportamento dos filhos nunca havia apresentado anormalidade. “Depois de descobrir tudo, perguntei ao meu filho de 6 anos porque ele não havia me contado antes. Ele disse que Valter o ameaçava dizendo que se me contasse me mataria e bateria nele”, informa. E completa: “Esse meu filho tem problemas, nasceu prematuro. Ele tem inclusive um problema no maxilar, mas Valter não perdoou, tapava até a boca dele para não gritar, sem falar que também batia quando ele não queria”, ressalta. Revoltada, Madalena lembra de algumas vezes em que o filho do casal, de apenas 2 anos e 4 meses, apresentou ferimento. “Senti o ânus da criança todo ferido, mas Valter falava que era assadura, porque o menino defecava demais e se assava. Pensei até em levá-lo para o pediatra, mas lembro que na época Valter quase quebra a casa para eu não levar. Inocente, eu não imaginava de ele fazer uma coisa dessas com o próprio filho. E olha que só fui descobrir por causa da camisa da criança que estava suja de sangue”, conta.Para Madalena, é revoltante imaginar que ela estava trabalhando fora achando que a casa estava em paz e os filhos estavam bem, sendo que eles estavam na verdade sofrendo e ela sem saber. “Tenho medo de eles ficarem com problemas psicológicos, mas eu vou vencer”, encoraja-se.

Movimento negro quer feriado nacional em homenagem a Zumbi

Organizações do movimento negro querem tornar feriado nacional o dia 20 de novembro, data em que o ícone da resistência negra à escravidão, Zumbi dos Palmares, foi assassinado. A proposta foi discutida na 3ª Assembléia Nacional do Congresso de Negras e Negros (Conneb), realizada de 11 a 14 de outubro em São Paulo. Desde 1978, a data foi transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelos movimentos.
Marcha na Paulista em 2006 reuniu 20 mil
“Achamos que Zumbi dos Palmares também merece um feriado da mesma forma que Tiradentes. Um feriado dá um sentido mais simbólico porque é uma data importante para o movimento negro, mas não é tão conhecida pela sociedade em geral”, diz Julião Vieira, membro da coordenação nacional do congresso e da União dos Negros pela Igualdade (Unegro).

Ele lembrou que em alguns municípios o dia 20 de novembro já é considerado feriado. Segundo Julião, em São Paulo, são 15 municípios, além da capital do Rio de Janeiro. As organizações do movimento negro querem agora fazer uma campanha em favor da instituição do feriado por meio de camisetas, seminários e debates.

A Marcha

Em São Paulo, segundo o coordenador nacional da Unegro, Edson França, os movimentos devem mobilizar cerca de 50 mil pessoas no dia 20 de novembro.

''No ano passado mobilizamos 20 mil para a Marcha do Dia Nacional da Consciência na capital paulista. Neste ano, nossa expectativa é que 50 mil participem da manifestação. O tema prinicipal da marcha será a violência. Vamos denunciar o genocídio à juventude negra que ocorre pelas mãos do tráfico e do Estado em todas as capitais brasileiras'', disse Edson ao Vermelho.

O tema da violência também apareceu com força no Encontro Nacional da Juventude Negra (Enjune), realizado no mês passado. Protestos, em várias cidades do país, registraram a insatisfação da juventude com a violência que tem sido praticada, dentro e fora das comunidades, à população negra. Leia mais clicando no titulo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A MULHER E A MÍDIA

Seminário: Mulher e a Mídia 4 proporciona reflexão sobre o comportamento da mídia em relação às mulheres

TV pública, discriminação de gênero na mídia, imagens estereotipadas de mulheres, interatividade, notícia cidadã, foram alguns temas do debate Mulheres e mídia: debates e propostas.
Mais de 200 mulheres de 25 estados brasileiros debateram na última semana de setembro temas como TV pública, a desqualificação das mulheres no poder, uma mídia não-discriminatória, novas fronteiras da mídia e propostas para uma nova agenda política de comunicação. Em sua quarta edição, o Seminário Nacional foi realizado pelo Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e do Unifem. Leia as matérias produzidas pela equipe de comunicação do Seminário, que destacam as principais questões e os debates ocorridos durante esse encontro:
Mesa de abertura - Cultura, comunicação e mídia em um espaço plural de debates; novo eixo da II CNPM tem destaque na mesa de abertura, que se iniciou com uma homenagem a Ednalva Bezerra Mesa 1 - TV pública: Ampliação dos canais de expressão para mulheres? - TV pública no Brasil é bom para as mulheres! as mulheres exigem assento no Comitê Gestor da TV Brasil; em debate o controle social sobre o sistema público de comunicação
Mesa 2 - A mídia desqualifica as mulheres no poder? - "A mídia desqualifica a mulher no poder quando não a trata como pessoa pública, e sim privada"; ou a mídia na realidade não desrespeita as mulheres no poder, mas todas as mulheres?
Mesa 3 - Cultura, comunicação e uma mídia não-discriminatória - Em debate, propostas para uma agenda política de comunicação que envolva os movimentos sociais, órgãos governamentais e cooperação internacional; a participação das mulheres na construção da Conferência Nacional de Comunicação
Mesa 4 - As mulheres e as novas fronteiras da mídia - As brechas que se abrem com as novas tecnologias de mídia para a produção e disseminação de conteúdo; interatividade em um sentido amplo

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

VEREADOR LUÍS SENA CONVOCA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER EXPLORAÇÃO SEXUAL.


Aconteceu nesta terça-feira, às 15h, no Plenário Raymundo Lima, da Câmara de Vereadores de Itabuna, uma audiência pública que debateu o turismo sexual, a exploração sexual infantil e o tráfico de mulheres.
A iniciativa foi do vereador Luís Sena e contou com a participação de autoridades, representantes de programas sociais, estudantes, pesquisadores e sociedade organizada. A estudante Tatiana Amaral, apresentou ao público presente seu trabalho de mestrado, onde defende tese sobre os temas, enfocando onde a incidência do turismo sexual, do tráfico de mulheres e da exploração sexual infantil é mais intensa nas regiões de maior potencial turístico, como a nossa.
O representante da Ong Acari, Sr. Ederivaldo Benedito usou da palavra e apresentou ao público presente algumas propostas elaboradas pela ONG Acari e pela UBM- União Brasileira de Mulheres sobre o assunto tão polêmico e de tamanha relevância, assim como a importância de estarmos atentos no sentido de buscarmos, medidas que possam solucionar esses problemas e discuti-las amplamente com a sociedade.
O Vereador Luís Sena foi bastante elogiado pelos participantes da Mesa e pelo público presente, pelo dinamismo e pela preocupação que tem tido em buscar junto com a sociedade itabunense soluções para os problemas que afligem nossa cidade e nossa região, trazendo para a discussão no plenário da Câmara, provocando desta forma,o envolvimento da sociedade de Itabuna e o Poder Legislativo, cumprindo assim com muita dignidade o papel do Legislador.
Registre-se que apenas estavam no plenário da Câmara, os vereadores, Luís Sena, Wenceslau Jr, César Brandão, Edson Dantas e Claudevane Leite.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

PERNAMBUCO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Pernambuco é pioneiro no lançamento do Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres
Seu objetivo é prevenir, punir e erradicar, em oito anos, a violência contra a mulher no estadoPernambuco saiu na frente ao lançar na última sexta-feira (05/10) o primeiro Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres. Elaborado pela Secretaria da Mulher, o plano faz parte do Pacto pela Vida – lançado em março deste ano pelo Governo pernambucano e consiste num conjunto de ações estruturadas, de curto, médio e longo prazo para combater a violência no estado.
O plano conta com o apoio do governo federal e soma forças com o Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência de Gênero, lançado em agosto pelo presidente Lula, na abertura da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Seu objetivo é prevenir, punir e erradicar, num prazo de oito anos, a violência contra a mulher no estado. Dados do Departamento de Polícia contra a Mulher de Pernambuco mostram que, somente este ano, 220 mulheres tinham sido assassinadas até a última sexta feira (05/10). Serão investidos R$ 324 milhões durante todo o projeto que vai construir seis centros médicos para as mulheres vítimas da violência e capacitar 12 mil profissionais de segurança, educação, saúde e em outros setores.
“É uma meta ousada, mas nós precisamos de metas ousadas para que possamos avançar. Este ano nós já reduzimos em 11% o número de homicídios, se comparado com os nove meses do ano anterior. Já conseguimos aplicar a Lei Maria da Penha e ter presos ou já com mandatos de prisão expedidos pela Justiça para todos aqueles que foram enquadrados na Lei", afirmou, o governador Eduardo Campos.Entre as prioridades do Plano estão a criação e manutenção de delegacias/pólos especializados no atendimento à mulher e a criação e manutenção de defensorias públicas que tratem da defesa da mulher em situação de violência, com atuação planejada para todas as regiões do Estado.
Outro aspecto importante é a participação de outras áreas do governo pernambucano no Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres, especialmente Educação, Cultura, Saúde e Defesa Social. Participaram da solenidade no Palácio do Campo das Princesas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a subsecretária Aparecida Gonçalves, da Subsecretaria de Monitoramento e Ações Temáticas da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), representando a ministra Nilcéa Freire, da SPM, a primeira-dama do estado, Renata Campos, a secretária da Mulher, Cristina Buarque, a deputada estadual Elina Carneiro, o secretário de Defesa Social, Servilho Paiva, e a prefeita de Olinda, Luciana Santos, entre outras autoridades.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


Teleconferência abre campanha 16 Dias da Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

A ação mobiliza mais de 135 países há 17 anos e busca fazer com que milhões de pessoas reflitam sobre a violência contra a mulher. Na próxima segunda-feira (08/10), será realizada a Teleconferência Lei Maria da Penha, promovida pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento (AGENDE) e Associação Brasileira dos Municípios (ABM). O programa de debate dá a largada da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A transmissão será ao vivo, das 16h15 às 17h45, por meio do programa Ponto a Ponto da TV Corporativa do Banco do Brasil, a partir do estúdio da TV BB, em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil, Clubes Esportivos Sul, trecho 2, lote 22 - Zona 0.
O debate contará com a participação da ministra da SPM, Nilcéa Freire, da diretora-executiva da AGENDE e coordenadora da campanha, Marlene Libardoni, da representante da ABM e presidenta do Fórum de Mulheres do Mercosul - Capítulo Brasil, Emília Fernandes, e do promotor de Justiça do DF, Fausto Rodrigues de Lima, que vão falar sobre a implementação da Lei Maria da Penha, ações e propostas da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres para a edição 2007, bem como o papel do Ministério Público na implementação da legislação.O objetivo é discutir a violência contra as mulheres e convocar todas as esferas do País, como Governos, Prefeituras, Câmaras dos Deputados e Municipais, Coordenadorias de Políticas para as Mulheres e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher a aderirem a Campanha 16 Dias de Ativismo, no sentido de desenvolver ações, reproduzir e disseminar amplamente os materiais da mesma.
A teleconferência poderá ser vista nas agências de relacionamento do Banco do Brasil. A interatividade será por meio de fax, telefone, e/ou correio eletrônico. Perguntas antecipadas devem ser enviadas para 16diascomunica@agende.org.br .Campanha - A questão da violência praticada contra as mulheres é um problema de direitos humanos. Por isso, é fundamental a participação da sociedade e veículos de comunicação na Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A ação começou em 1991 contra a violência estatal na República Dominicana, ocorrida em 1960, quando agentes da ditadura de Trujillo assassinaram violentamente três irmãs: Patrícia, Minerva e María Teresa Mirabal. As irmãs Mirabal foram ativistas políticas, símbolos visíveis da resistência ao regime de Trujillo.
Atualmente, a campanha mobiliza mais de 135 países há 17 anos e busca fazer com que milhões de pessoas reflitam sobre a violência contra a mulher e encorajem as mulheres a romperem com o ciclo de violência em que vivem.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

28 DE SETEMBRO:MULHERES EM LUTA PELO DIREITO DE DECIDIR

28 de setembro: mulheres em luta pelo direito de decidir!

A defesa do direito à prática legal do aborto encontra-se dentro de uma esfera maior de reivindicações. O direito ao planejamento familiar, à opção ou não pela maternidade, à livre orientação sexual fazem todos parte de um entendimento do movimento feminista de que a luta pela igualdade entre os sexos passa não só pela conquista do espaço público, mas também pela rediscussão da dimensão privada e da necessária libertação sexual da mulher dos cânones morais da sociedade patriarcal.

Portanto, o ângulo de abordagem da prática do aborto é totalmente distinto daquele colocado pelo “Movimento Pró-vida”, articulação de diversas denominações religiosas. Não está em jogo o direito à uma “vida em potencial”, mas sim a própria dignidade de vidas já em pleno desenvolvimento: vidas de inúmeras mulheres.

Afirmar que a mulher pode escolher ou não pela realização de um aborto legal e seguro significa afirmar o seu direito de dispor sobre seu próprio corpo, isto é, o seu direito à integridade física e o seu controle sobre a própria sexualidade. Isso demonstra de forma mais evidente o como a defesa pelo direito ao aborto possui um caráter de questionamento das estruturas e valores sociais e de imposições de padrões de comportamento sexual. Ele representa o questionamento da maternidade como destino biológico inafastável da mulher.

O entendimento de que a gravidez é algo que traz conseqüências e responsabilidades muito mais pesadas para a mulher, alterações no próprio corpo e no desenvolvimento futuro de sua vida (uma vez que a maternidade é bem mais ampla que a simples gravidez), faz com que se reivindique que cabe à mulher o direito de escolha, pois ela é que deverá arcar com suas conseqüências. Uma igualdade efetiva entre os sexos só é possível a partir da desconstrução e redefinição dos papéis sexuais em todos os âmbitos e também dentro da família.

Somando-se a isso temos que a proibição do aborto também gera profundos problemas para a saúde das mulheres. A possibilidade de ir para a cadeia não impede que milhares de abortos continuem sendo praticados todos os anos, no Brasil e no mundo. Feitos na ilegalidade e, em geral em péssimas condições de higiene, são uma das principais causas da mortalidade feminina decorrente de complicações na gravidez. Conforme relatório da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF) todos os anos pelo menos 70 mil mulheres morrem vítimas de complicações do aborto inseguro - praticado ilegalmente e por pessoas não habilitadas. E, como se destaca, as mais atingidas são as mulheres provindas de camadas populares, que não dispõem de dinheiro para pagar um aborto em uma das inúmeras clínicas ilegais existentes que, se supõe, movimentam muito dinheiro.

A legalização e regulamentação do aborto permite que todas as mulheres tenham a possibilidade de ter acesso a informações sobre técnicas seguras de realização de aborto, bem como de apoio psicológico e social, de modo a auxiliá-las nesse processo. Temos as experiências de países que, após a regulamentação, observaram um leve ascenso dos índices de aborto, decorrentes do registro das “cifras ocultas”, seguidos por um descenso continuado até se estabilizar. País sempre citado é a Holanda, onde o aborto é permitido em todo e qualquer caso e que, por sua vez, conta com os menores índices desta prática em toda a Europa.

No Brasil, o problema do aborto segue tão ou mais dramático quanto, com o registro de inúmeras mortes de mulheres devido a complicações da gravidez. O desafio colocado ao movimento feminista é o de procurar ampliar seu debate. É preciso, ganhar legitimidade dentro da sociedade, gerando espaços de debate e articulação, para então ter condições de realizar pressão legislativa.

Desmistificar o discurso “Pró-Vida”, que tenta colocar o Movimento feminista como se fosse “contra a vida”, é a tarefa inicial para criar espaços de diálogo e aliança na sociedade. Vale destacar que a retórica de humanização do feto utilizado pelo Movimento Pró-Vida passa necessariamente pelo da desumanização da mulher. Em todos os materiais distribuídos, nunca é mostrada a mãe, que aparece tão somente como útero continente. O feto é sempre demonstrado como um organismo autônomo, ignorando-se por completo a sua total dependência do organismo materno. Ao reduzir a mulher a uma mera incubadora, desconsidera-se por completo a importância da mãe e seu papel criativo no processo de cuidado e formação do feto, bem como outras opções que ela poderia assumir.

É fundamental reafirmarmos que a luta pelo direito ao aborto é parte indissociável da luta das mulheres por uma vida com autonomia e igualdade em direitos e oportunidades. No dia 28 de setembro, Dia Latino-americano pela Descriminalização do Aborto, convocamos o conjunto da militância a se juntar nas mobilizações pelo direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo!

18,5 MILHÕES DE MULHERES SÃO CHEFES DE FAMÍLIA NO BRASIL.

A SIS 2007 (Síntese dos Indicadores Sociais), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que o número de mulheres consideradas "chefes" de família no Brasil teve um aumento de 8,2 milhões em dez anos (de 1996 a 2006).
A esperança média de vida ao nascer no Brasil aumentou de 71,8 anos de idade, em 2005, para 72,4 anos no ano passado, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Isso significa que, em relação a 1996, o brasileiro passou a viver, em média, 3,5 anos a mais.
1996, o número de mulheres indicadas como a pessoa de referência da família era de 10,3 milhões. No ano passado, o número subiu para 18,5 milhões. Em termos relativos, esse aumento corresponde a uma variação de 79%.Os dados são relativos a um universo de 57,463 milhões de famílias brasileiras em 2006.
Ainda com relação à "chefia" feminina, os dados do IBGE mostraram que as maiores proporções de mulheres que se declaravam como pessoa de referência da família tinham entre 25 e 39 anos ou 60 anos ou mais de idade, cada grupo correspondendo a 26,7%.As famílias chefiadas por mulheres também tinham a maior taxa de ocupação dos filhos: 44,1%, contra 40,3% nas famílias que tinham o homem como pessoa de referência. Essa situação é mais freqüente nas regiões Sul e Sudeste.
Renda o IBGE revelou que cerca de 31% das famílias chefiadas por mulheres no Brasil viviam, em 2006, com rendimento mensal de até meio salário mínimo per capita, ou seja, R$ 175. No Maranhão, por exemplo, mais da metade das famílias com chefia feminina (55,3%) viviam com renda mensal inferior a meio salário mínino.Nas famílias que têm o homem como pessoa de referência, 26,8% viviam com o mesmo rendimento em todo o país.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

NOVA COORDENAÇÃO PLENA UBM

No II ENCONTRO UBM, foi apresentada à sociedade itabunense e ao público presente, a nova coordenação plena da União Brasileira de Mulheres- UBM. Esta coordenação é composta por: Sônia Barros,Marisane Mendes, Cristina Vitória, Flávia Oliveira, Tania Macedo, Suzi Mayre Azevedo, Zilma Felix, Maria Eliana Santos, Alineci Cardoso, Roseneide Cairo, Hellade Xavier, Alaide Batista, Jennyfer Almeida, Rosely Azevedo, Kelly Dourado, Seilma Viana, Solange Costa, Sueli Neves, Goreth Varjão, Liamara Bricidio, Gloria Maria,Luciana Pinheiro, Audaci Berilo.(foto texto anterior)

II ENCONTRO DA UBM ITABUNA


Foi realizado no auditório da API/APLB o II ENCONTRO DA UBM onde foram debatidos assuntos relativos ao universo feminino.

Com a participação de 143 pessoas, na grande maioria jovens de ambos os sexos, professores, sindicalistas, bancários, vereadores, estudantes, donas de casa, etc, foram debatidos os seguintes temas: Mulher, Participação e Poder; Saude da Mulher: Direitos Reprodutivos e Sexuais; Mulher: Sujeito Político da História.

A importância do exercício da cidadania e a participação da mulher na política, foi um dos temas mais discutidos por envolver a questão da emancipação como fator primordial para novas conquistas, assim como para assegurar as já existentes. A análise do papel da mulher como sujeito político da história, leva a reflexão de conscientizar e organizar, para o enfrentamento dos desafios da luta feminista.

A questão da saúde da mulher, foi debatida pelo público presente como sendo preocupante e imperativo que se busque políticas públicas efetivas, para combater os índices alarmantes de mulheres mastectomizadas, histerectomizadas, vitimadas pelas DSTs e AIDS, e principalmente lutar pea legalização do aborto em nosso país.

A avaliação foi bastante positiva, tendo em vista que o ENCONTRO atingiu o objetivo: reunir pessoas para debater, divulgar e informar, partindo do pressuposto que as feministas emancipacionistas não se limitam a objetivos de sua luta à conquista formal de direitos, à emancipação política e sim a um "novo modo de vida, nos marcos de um novo projeto de sociedade".

Reafirmando que, a luta da emancipação da mulher é a luta de toda humanidade!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Polícia desvenda caso da mulher queimada com ácido em Itabuna


No último final de semana, uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher executou mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Luiz Bezerra, contra o motoboy Edinoilson Magalhães da Silva, de 23 anos, e o impressor Roberto Ribeiro de Oliveira, de 30 anos. Presos no bairro São Caetano, eles são acusados de serem os participantes da tentativa de homicídio contra a dona de casa Sonia Almeida Santos, de 35 anos. Ela foi queimada com ácido muriático, no último dia 2 de agosto, por volta das 13h30min, na Avenida Beira Rio, centro de Itabuna.A mulher transitava em via pública quando um homem se aproximou e despejou ácido no corpo dela. Segundo a polícia, o moto-taxista conduziu um homem identificado como “Paulista”, que foi o executor do crime. O próprio “Paulista”, detido logo após o crime, apontou os demais envolvidos e disse que foi contratado por R$ 250,00 para fazer o “serviço”. Ele foi ouvido na ocasião, mas não ficou preso porque não tinha mandado de prisão expedido contra ele.
Presos apontam mandanteO impressor Roberto Ribeiro, preso no final de semana, em depoimento à polícia apontou o agiota Carlos Fernando de Jesus Luna como o mandante da tentativa de homicídio. “Ele já havia me dito que ia castigar uma mulher”, disse. Ainda de acordo com Ribeiro, um dia antes do crime, Fernando Luna esteve em seu estabelecimento e deixou uma sacola com uma vasilha. “Nesta vasilha tinha o ácido que ele mandou jogar contra a mulher”, afirmou.Roberto Ribeiro ainda disse à polícia que o agiota revelou para ele os motivos da indisposição com a dona de casa. A polícia está investigando o conteúdo destas informações, bem como os motivos que levaram ao crime.
MotoboyO moto-taxista Edinoilson Silva, em entrevista ao Diário do Sul, revelou ter sido usado pelo criminoso, pois não sabia da história. “Paulista chegou à central de moto-táxi e pediu que eu levasse ele para o centro”, lembrou.Edinoilson descreveu como o Paulista fez, minutos antes de queimar a dona de casa. “Ele pediu que eu ficasse numa outra rua e, quando voltou, já foi dizendo: ‘fiz uma parada ali’”, recorda.Tanto “Paulista” como o suposto mandante do crime estão sendo procurados pelos policiais da DEAM

terça-feira, 18 de setembro de 2007

UBM PARTICIPA DO EVENTO SIGA BEM CAMINHONEIRO


A União Brasileira de Mulheres- UBM núcleo Itabuna, a convite da ONG ACARI, na pessoa do seu presidente Ederivaldo Benedito, foi convidada a participar do evento promovido pela 3ª Caravana do "Siga bem Caminhoneiro", acontecido no último dia 17/9 no pátio interno da Petrobás/Itabuna.
Em conversa com os coordenadores do evento, pode- se perceber a importância e a grandiosidade deste projeto de responsabilidade social. Além de continuarem o trabalho com o Disque 100- combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, a Caravana do Siga bem Caminhoneiro, agora abraça também uma outra luta, com o Disque 180, que é o número denúncia no combate à violência contra a mulher, passando para os caminhoneiros deste imenso país, a oportunidade de exercerem a cidadania, denunciando postos, motéis, hóteis e similares e pessoas que praticam esses crimes.
Estiveram presentes, representantes do GAPA, da DIREC, TV CABRÁLIA, ESCOLA DE MÚSICA DE ITAPETINGA, repres. da PETROBRAS e outros representantes da sociedade itabunense. Para os movimentos de mulheres e especialmente para a UBM, é um avanço considerável. Uma conquista de imensa grandeza.

É importante a participação masculina no combate a esses tipos de violência e principalmente a dos caminhoneiros que trafegam por esse Brasil afora e leva agora consigo, a responsabilidade de participar e contribuir para combater todas as formas de opressão e violência, exercendo de forma ampla a sua cidadania.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Fórum sobre Questão da Mulher discute ações para congresso da UBM


No começo deste mês, o Fórum Permanente sobre a Questão da Mulher, vinculado à Secretaria Nacional da Mulher, que faz parte do secretariado do PCdoB, realizou sua segunda reunião. O foco foi debater os preparativos para a realização do congresso da UBM – marcado para os dias 22 a 25 de novembro –, a resolução do PCdoB sobre a UBM, bem como avaliar a 2ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres.
É preciso ampliar debate, diz Liége
No que diz respeito ao processo congressual, foi reafirmada a meta de mobilizar, no mínimo, 10 mil mulheres em todos os estados. A plenária final, que acontece em Luziânia, Goiás, deverá contar então com mil participantes.
Como eixos centrais que orientarão a discussão no Congresso estão o impacto do neoliberalismo na vida das mulheres, sua participação política e os espaços de poder; o mundo do trabalho e as mulheres; a corrente emancipacionista e a UBM. “Isto não significa que as chamadas bandeiras específicas não serão contempladas, como saúde, direitos sexuais e direitos reprodutivos, violência contra a mulher, comunicação e mídia, educação e cultura”, disse Liége Rocha, da Secretaria Nacional da Mulher. Transversalmente, a discussão deverá tratar também da questão racial e étnica, geracional e de orientação sexual.
Além disso, a reunião ressaltou que as discussões no processo de realização do congresso precisam priorizar o aprofundamento teórico e político da atuação da UBM, com definição de bandeiras mais mobilizadoras, que reflitam os anseios das mulheres. “A UBM, em toda a sua trajetória, não trabalhou na realização dos seus congressos com teses, mas com documentos orientadores das discussões centrais. Neste, não será diferente”, explicou Liége.Leia mais clicando no Titulo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

II ENCONTRO DA UBM

A UBM estará realizando dia 21/09 na API, a partir das 19 horas, o II ENCONTRO DA UBM

O ENCONTRO é aberto ao público e serão debatidos assuntos relacionados com o universo feminino, com temas latentes no cenário municipal, estadual e nacional.
A abertura dos trabalhos será às 19 horas.
A 1ª Palestra será proferida pela Enfermeira Luciana Pinheiro, com o tema " Saúde da Mulher, Direitos Reprodutivos e Sexuais". Logo em seguida a Srª Márcia Azevedo delineará o perfil da mulher com o tema " Mulher, Participação e Poder" e a historiadora Audaci Berilo traça uma linha do tempo, com o tema" Mulher, Sujeito Político da História".
O ENCONTRO está previsto para terminar às 22hs.
Todas e todos estão convidados!

UBM PARTICIPA DE SEMINÁRIO PROMOVIDO PELA ONG ACARI

A UBM teve o prazer de participar do SEMINÁRIO VOLUNÁRIADO JOVEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, acontecido no dia 13/09 na Facsul. O evento foi promovido pela ong ACARI e contou com presença de diversas ONGs locais e representantes da sociedade civil organizada.
Uma equipe de jovens da Igreja Batista Teosópolis " as Doutoras do Riso", fizeram uma apresentação cultural, num misto de graciosidade, responsabilidade social, amor ao próximo e alegria, contagiando a todas as pessoas presentes.
Os temas bastantes ricos em informações e em todas as mesas temáticas, a presença de mulheres notadamente inseridas no contexto politico- social, enfrentando e encarando o grande desafio que é ser profissional sem perder a essência de ser MULHER.
Ao amigo Ederivaldo Benedito, nós da UBM desejamos SUCESSO!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

FALECE EDNALVA BEZERRA

Secretária Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Maria Ednalva Bezerra de Lima faleceu vítima de meningite, em Campinas (SP) Integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, onde representava, por dois mandatos consecutivos, a Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Ednalva Bezerra estava internada desde o dia 3 de setembro, no Hospital Madre Teodora, em Campinas, no interior de São Paulo, onde sofreu morte cerebral, devido à infecção avançada causada por meningite, e faleceu dia 10.
No mês passado, Ednalva trabalhou ativamente durante a II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (II CNPM), realizada de 17 a 20 de agosto, em Brasília, onde coordenou a Plenária Final. Era integrante da Comissão Organizadora Nacional da II CNPM.
“Um outro mundo é possível”. Esse é o título de um artigo assinado por Ednalva e publicado na revista Estudos Feministas, em 2003. Nele, ela faz uma reflexão sobre o 1º Fórum Social Mundial: “Em 2001, enquanto os presidentes de várias nações se reuniam em Davos, os movimentos sociais se encontravam em Porto Alegre, em uma conexão de resistência ao modelo neoliberal. Ali, tudo era tão novo que parecia um sonho. Um sonho de mais de cinco mil pessoas”.Início da militância
Em 2003, uma resolução do 8º Congresso Nacional da entidade aprovou a criação da Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora (SNMT), assumida por Ednalva, e cujo mandato só terminaria em 2009.“A presença das mulheres nos espaços de decisão é imprescindível”, afirmava ela. “O processo de descentralização e de divisão do poder tem aberto novos canais de participação. Estabelece um novo diálogo, uma nova forma de interpretar a presença da mulher, apontando um outro desenho e definição de políticas sociais com abrangência local, nacional e internacional.”Feminismo - Ednalva Bezerra era consultora do Colmeias - Coletivo de Mulheres, Educação, Intervenção e Ação Social; integrante da comissão tripartite de Igualdade de Oportunidades e de Tratamento de Gênero e Raça no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego; representante da SNMT nas Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro; e integrante do Núcleo de Reflexão Feminista sobre o Mundo do Trabalho Produtivo e Reprodutivo.Sua militância internacional se fez presente na coordenação da Comissão de Mulheres das Centrais Sindicais do Cone Sul. Foi vice-presidente do Comitê da Mulher Trabalhadora da Organização Regional Interamericana de Trabalhadores (2001/05), integrante do Comitê Feminino da Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres e da diretoria executiva da Central Sindical Internacional. Na revista Estudos Feministas, Ednalva escreveu:
“O movimento de mulheres centra seu trabalho no fortalecimento da participação das mulheres nas decisões políticas, na superação da discriminação no âmbito do trabalho produtivo e reprodutivo, no marco da erradicação da pobreza, pelo fim da violência sexual e doméstica, pela defesa dos direitos de decidir sobre o seu corpo em relação à sexualidade, à maternidade, ao aborto. Enfim, ao direito de ir e vir, ao exercício do poder e da cidadania.”

GOVERNO FEDERAL X EXPLORAÇÃO SEXUAL

Governo federal toma providências para evitar exploração sexual de menores na Ceagesp
Campanha de conscientização e exigência de documentos são algumas das medidas para combater a exploração de meninas na Central de Abastecimento de São Paulo. Representantes da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SPDCA), vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos, e o presidente da Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), José Gerardo Fontelles, se reuniram, em Brasília, na última quinta-feira (06/09) para definir as providências a serem tomadas em relação à exploração sexual de menores dentro do entreposto, que funciona na Zona Oeste da capital paulista.
A exploração sexual de adolescentes na Central de Abastecimento foi revelada pelo Jornal da Globo, no último dia 3 de setembro. A reportagem registrou garotas menores de idade, a partir de 13 anos, que se passam por vendedoras de rifas de bebidas para se prostituírem. Muitas delas são acompanhadas pelas mães. Os flagrantes foram feitos durante dez dias. As menores que se prostituem andam em grupos e a maioria dos programas são feitos no local.
Dentre as providências a serem adotadas está uma campanha de conscientização, com a distribuição de material educativo aos caminhoneiros, comerciantes, consumidores e freqüentadores do local. Também ficou decidido que a Ceagesp vai restringir o acesso de crianças e adolescentes desacompanhadas. Mesmo as que estiverem acompanhadas dos responsáveis deverão portar documentos de identificação. Nos casos de irregularidades, o Ministério Público e o Conselho Tutelar serão acionados para adotar as medidas cabíveis.

CURIOSIDADES


Mães mostram seus filhos nascidos hoje, o "dia do sexo" na cidade de Ulyanovsk, na Rússia. O feriado tem o intuito de aumentar a natalidade local; casais que tenham filhos nesta data ganham prêmios.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

LEI FEDERAL INSTITUI DIA BRASILEIRO DE MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

Em 2004, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero assessorou a Deputada Iriny Lopes na elaboração de um projeto de lei, com o objetivo de institucionalizar o dia nacional de mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher.
Conforme publicação do Diário Oficial da União, Edição Número 118, o Presidente da República sancionou, no dia 20 de junho de 2007, a Lei 11.489 que institui o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Esta lei reafirma o compromisso do governo brasileiro com a questão da violência contra a mulher e fortalece as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Campanha do Laço Branco em todo o país, na medida em que entende que a violência contra a mulher é um problema também para os homens, sendo necessário o engajamento de todos/as em ações pelo fim desta violência.
Fonte: Rede de Homens pela Equidade de Gênero; (Instituto Papai; Promundo; Instituto Noos e Ecos - Comunicação em Sexualidade)
Campanha Brasileira do Laço Branco
Homens pelo fim da violência contra a mulher
www.lacobranco. org.br

GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS

Amanhã 7 de setembro, a partir das 8 horas, concentração no Jardim do Ó para participar da caminhada do Grito dos Excluídos e Excluídas.
A UBM convida a todas e todos, a unir-se nesta luta contra a violência, a discriminação, opreconceito e todas as formas de opressão.
Vamos juntos, homens e mulheres, dizer NÃO a privatização da EMASA, contra a venda da Companhia Vale do Rio Doce e votar o plebiscito!

SAÚDE

Muitas mulheres ainda se infectam com o vírus HIV e com outras DSTs por não usarem preservativo em suas relações. A maioria das DSTs têm tratamento e, se não tratadas, podem trazer sérias consequências, como: infertilidade, aborto, câncer de útero entre outras.
Todo ano, no Brasil, estima-se que 12 mil bebês nascem com sífilis congênita. A violência sexual e doméstica amplia as possibilidades de infecção por DSTs/HIV.
Exija seus direitos de acesso ao diagnóstico das DSTs e AIDS.

Traficantes executam menor de 13 anos


A menor Laíne Oliveira Menezes de Souza, de apenas 13 anos, foi executada ontem (5), no bairro Monte Cristo, em Itabuna, com quatro tiros, que lhe acertaram o pescoço e o braço esquerdo. Os disparos foram deflagrados por quatro traficantes que atuam nos bairros Santa Inês e Fátima. Eles foram identificados como “Zaroio”, “Ortinho” e “Patoré” e ainda um menor de 17 anos, solto anteontem, através da promotora Maria Pillar, representante do Ministério Público em Itabuna.A revolta com a lei nos casos diretamente ligados aos menores infratores também foi da mãe de Laíne Souza. A manicure revela que não consegue entender como um adolescente, quase maior de idade, mata, confessa e não fica sequer em um centro de recuperação. “Se foram matar outras pessoas, pra que matar minha filha?”, questionou.Os policias da 1ª e 2ª delegacias de polícia se dizem inconformados em ver um indivíduo que mata sem piedade à solta na cidade. Assim que foram informados do crime, eles estão realizando diligências nas localidades apontadas pelas testemunhas, a fim de prender os acusados deste homicídio.

VOCÊ SABIA????

DIVULGA
É necessário chamar a atenção sobre fatos e decisões registrados nas esferas de poder ou em outros espaços sociais e que estão relacionadas com a violência. Por isto o FCCV divulga estas informações, considerando que seu conhecimento contribui para o fortalecimento das ações contrárias à violência.
Copiado de [CMA HIP-HOP INFORMA] em 26 de junho de 2007

LEI FEDERAL INSTITUI DIA BRASILEIRO DE MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

Em 2004, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero assessorou a Deputada Iriny Lopes na elaboração de um projeto de lei, com o objetivo de institucionalizar o dia nacional de mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher.
Conforme publicação do Diário Oficial da União, Edição Número 118, o Presidente da República sancionou, no dia 20 de junho de 2007, a Lei 11.489 que institui o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Esta lei reafirma o compromisso do governo brasileiro com a questão da violência contra a mulher e fortalece as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Campanha do Laço Branco em todo o país, na medida em que entende que a violência contra a mulher é um problema também para os homens, sendo necessário o engajamento de todos/as em ações pelo fim desta violência.

Fonte: Rede de Homens pela Equidade de Gênero; (Instituto Papai; Promundo; Instituto Noos e Ecos - Comunicação em Sexualidade)
Campanha Brasileira do Laço Branco
Homens pelo fim da violência contra a mulher
www.lacobranco. org.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

AUTO EXAME DA MAMA

Definição
O auto exame da mama é um exame mensal que a mulher pode fazer em si mesma para verificar a presença de câncer nos seios. Quando fizer o auto exame na mama, deve procurar por protuberâncias, ondulações, checar a espessura dos seios e liberação de líquidos pelo mamilo.O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum nas mulheres americanas. Uma em cada dez mulheres desenvolvem-no.
A maioria dos casos de câncer de mama são descobertos através do auto exame. Quando o câncer de mama é descoberto cedo e tratado corretamente, as chances de cura são melhores. Toda mulher deveria fazer auto exame da mama regularmente.Qual é a melhor hora para examinar os seios?
Examine seus seios uma vez por mês no fim de seu período menstrual, quando seus seios normalmente já não estão mais sensíveis ou inchados. Se você já teve a menopausa ou teve histerectomia, examine seus seios no primeiro dia do mês ou quando achar melhor, uma vez por mês.
Fale para seu médico imediatamente caso ocorra alguma descarga de fluido.Quando devo procurar o médico?Se achar alguma protuberância, ondulação ou liberação de fluido durante o seu auto-exame, vá ao médico assim que possível. Não tenha medo. A maioria dos caroços não são cancerosos, mas somente o médico pode dar o diagnóstico.

BRASÍLIA SEDIA CONVENÇÃO DE MULHERES DE NEGÓCIOS

Agência Brasil
Brasília - Mulheres empreendedoras de todo o país estarão reunidas, de 03 a 06, em Brasília para a 19ª Convenção Nacional da Federação de Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (Confam).
O evento conta com palestras, debates, workshops, painéis e plenárias que permitirão a troca de experiências entre as mulheres.
De acordo com pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) que avalia o empreendedorismo em 31 países, as mulheres brasileiras ocupam o sexto lugar mundial entre as mais empreendedoras e lideram 46% dos pequenos negócios existentes no país.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

97% DAS NAÇÕES AUTORIZAM ABORTO PARA SALVAR VIDAS


O Estado de S. Paulo02/09/2007
Pela saúde física, 67% defendem prática, mas menos da metade adota procedimento em caso de estupro
Jamil Chade
Se os motivos econômicos e de cunho social não são bem vistos ainda na maioria dos países em desenvolvimento, o levantamento da ONU constata que 97% dos países autorizam aborto para salvar vida das mães, enquanto 67% deles aceita a prática para preservar a saúde física. No caso de estupro, porém, menos da metade dos países (48%) contam com leis que permitem o procedimento.
Entre os países pobres, apenas 37% aceitam o argumento para justificar uma intervenção. Já nos países ricos, 84% deles contam com leis que autorizam em caso de violação sexual. Em 35 países, todos eles pobres, a taxa de fertilidade supera ainda a marca de cinco crianças por mulher. A média mundial é de 2,6 filhos por mulher e, nos países ricos, a taxa é de 1,6. Segundo os dados coletados pela ONU, o maior índice de abortos ocorre na Rússia, com 53,7 casos para cada mil mulheres. Outros países com altos índices são o Vietnã, com 35 para cada mil mulheres, 33,3 na Estônia, 24,8 em Cuba, 24,2 na China e 20,8 nos Estados Unidos. Na Europa, os índices são mais baixos, com 1,3 na Áustria, 5 na Croácia, 7,8 na Alemanha e 8 para cada mil espanholas.
ANENCEFALIA
A disparidade entre países desenvolvidos e pobres aparece também no caso da interrupção da gravidez de fetos com anencefalia - ausência de cérebro. A prática, aplicada somente com autorização judicial no Brasil, é proibida apenas nos países islâmicos, africanos e boa parte da América Latina, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Como não têm cérebro, os fetos não têm chance de viver. Por causa disso, a discussão foi superada até em países de tradição católica, como Itália, Espanha e Portugal. Estados Unidos e Canadá também autorizaram abortos nesses casos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

EVENTOS



Dia31/08 foi realizada a festa em comemoração aos 6 anos de fundação da UBM em Itabuna.
O evento contou com participação de diversos segmentos da sociedade itabunense, como Gapa, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias,ONG Acari, API/APLB, NEES, rep. Conselho de Saúde, AFUSC, Uabi,Unegro, rep Grupo Humanus, Sind. Agentes Comunitários, Sind. Agentes de Saúde, Sind. das Domésticas, Sind. Radialistas, rep. do PT e do PCdoB,Câmara de Vereadores de Itabuna, vereadores Wenceslau Jr e Luís Sena e outros.

Abrilhantaram a festa o tecladista Marcelo e o DJ GUIGUI contagiando o público presente com um som de alto nível. Um dos grandes momentos foi a apresentação do grupo de dança de salão, da professora Carmelita, que deixou os convidados empolgados e fascinados com a leveza dos seus dançarinos. Foi exibida uma foto montagem em data Show, com pessoas que compõem a UBM e as que, como parceiras, acreditam que podemos conquistar um mundo sem opressão e fazem parte desta nossa luta por um mundo de iguais.

A Coordenadora Sônia Barros, enfatizou sobre a importância de se fazer parcerias para combater todo tipo de violência contra a mulher, lembrando que é tarefa de todos lutar para que a opressão de genero seja combatida e banida do nosso meio. Lembrou da Lei que cria a Casa Abrigo para Mulheres Vítimas de violência, projeto do vereador Luís Sena, sancionada, todavia que não foi aplicada pelo executivo. Agradeceu a presença de todas e todos que junto com a UBM compartilharam deste momento.

Dia 02/09 - A UBM- União Brasileira de Mulheres apoiando a luta por igualdade, respeito e justiça social, participa da Parada Gay. O Grupo Humanus deu um show de descontração, alegria e chamou a comunidade itabunense para a Av Aziz Maron com mini trio e uma turma vestida e travestida com muito brilho. A população respondeu presente e a diversão foi completa, sinalizando para o espirito participativo, sem discriminações nem preconceitos, apenas com o direito de viver e ser feliz.

EXPLORAÇÃO SEXUAL X SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA

Exploração sexual comercial abre seminário sobre violência contra a mulher jovem
Evento promovido pela SPM começou nesta quarta-feira em Brasília com a presença de representantes de ongs, universidades e governo federalAdolescentes abusadas sexualmente dentro da própria família; em instituições prisionais; no turismo sexual; em rotas fluviais – as chamadas “balseiras”; às margens das rodovias e até mesmo o sexo pervertido com as dóceis meninas portadoras de deficiências, como a Síndrome de Down.

O panorama de horror foi traçado pelos expositores da mesa-redonda sobre exploração sexual comercial de mulheres adolescentes/jovens, que abriu os trabalhos do II Seminário Nacional Interdisciplinar sobre Violência contra a Mulher Adolescente/Jovem, em Brasília."Trabalhar com adolescência não é o mesmo que trabalhar com a violência contra a mulher adulta”, destacou Nilcéa Freire. E para preparar os profissionais de saúde, de assistência social e psicólogos, entre outros, a SPM começa, em setembro, a capacitar esses profissionais em 10 municípios do País, com objetivo de formar multiplicadores aptos a lidar com a temática da violência contra a mulher jovem.

Para isso, os 5.000 exemplares do livro lançado nesta quarta-feira (29/08) serão ferramenta útil. “Mulher Adolescente/Jovem em Situação de Violência – Propostas de Intervenção para o Setor Saúde; Módulos de Auto-Aprendizagem” foi coordenado pela pesquisadora Stella Taquette, médica e diretora da subsecretaria de Monitoramento de Programas e Ações Temáticas da SPM. “É uma obra coletiva, que reúne artigos de 13 autores”, diz ela. “É um material de capacitação para equipes de saúde.”Juventude - A juventude é um dos seis eixos prioritários do governo federal, segundo o Secretário Nacional de Juventude, Beto Curi. Ele anunciou que, no dia 5 de setembro, será lançado um programa focado em educação, trabalho e desenvolvimento humano, já que existem, atualmente, no Brasil, 4,5 milhões de jovens desempregados, fora da escola e sem ensino fundamental. Beto Curi confirmou parceria com a SPM para realizar, em abril de 2008, a I Conferência Nacional de Juventude.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

ANIVERSÁRIO


Hoje, 31/08, a União Brasileira de Mulheres/núcleo Itabuna- UBM, estará 6 anos de sua fundação. Logo mais, às 18:30 no Recanto dos Comerciários haverá uma pequena confraternização, com coquetel e musica ao vivo, além da participação exclusiva do DJ GUIGUI para abrilhantar a festa.

Todas as (os) filiadas (os) e amigos estão convidadas(os) .


"A luta contra a opressão de genero é uma tarefa de todos!"

Aguardamos sua (s) presença(s)!

Sônia Barros
Coordenadora UBM Itabuna