Depois de denunciar o próprio marido, o aposentado Valter da Conceição, 50 anos, por violentar o próprio filho e o enteado, Madalena Santos Souza, residente no bairro Maria Pinheiro, esteve na manhã de ontem no Departamento de Polícia Técnica de Itabuna para que os dois filhos – um de 2 anos e 4 meses e outro de 6 anos – fossem submetidos a exame de corpo de delito. “Meus dois filhos fizeram exame e o médico comprovou que as crianças foram violentadas”, afirma Madalena Souza. Em tom de desespero, ela pede que a justiça seja feita. “Sei que ele está preso, mas espero que a justiça seja feita e não solte este homem da cadeia”, clama.
Madalena pede que a justiça seja feita eque o seu ex-marido permaneça na cadeia
Valter da Conceição foi preso no início da noite de sexta-feira (5), depois de Madalena ouvir o filho de 6 anos contar que o padrasto havia penetrado o dedo em seu ânus. “Eu havia chegado há pouco tempo do trabalho, quando vi meu filho arrumado para ir para escola. Ao tentar concertar a roupa dele, vi que a ponta da camisa estava suja de sangue. Perguntei insistentemente ao menino, e ele terminou contando o que Valter havia feito”, relata a mãe do garoto. Ela conta que, atordoada, sem saber o que fazer, ainda trabalhou o período da tarde, quando ao retornar para casa, no final do expediente, acionou a Polícia. “Ele deu uma de valente querendo me matar, mas não acreditava que a Polícia atenderia meu chamado, por isso não fugiu”, diz.Madalena diz que o marido Valter da Conceição era uma pessoa confiável, por isso ela passava o dia todo trabalhando fora de casa, enquanto que ele cuidava das crianças, já que recebia um benefício e não trabalhava. “A minha casa ficava na mão dele. Eu confiei muito, ele era uma pessoa que eu confiava demais, mas lesou minha confiança. Fazer isso com meus dois filhos, sendo que um é dele também!”, desconsola-se.Desesperada, a mulher diz que agora já não tem como confiar plenamente em qualquer um dentro de sua casa. “Um conselho que eu quero dar para as mulheres é que aquelas mães que tiverem seus maridos sozinhos com filhos em casa, e achar que confiam neles, abram o olho, fique de olho aberto para não passar por situações como essa que eu e meus filhos estamos passando”, alerta.
Madalena pede que a justiça seja feita eque o seu ex-marido permaneça na cadeia
Valter da Conceição foi preso no início da noite de sexta-feira (5), depois de Madalena ouvir o filho de 6 anos contar que o padrasto havia penetrado o dedo em seu ânus. “Eu havia chegado há pouco tempo do trabalho, quando vi meu filho arrumado para ir para escola. Ao tentar concertar a roupa dele, vi que a ponta da camisa estava suja de sangue. Perguntei insistentemente ao menino, e ele terminou contando o que Valter havia feito”, relata a mãe do garoto. Ela conta que, atordoada, sem saber o que fazer, ainda trabalhou o período da tarde, quando ao retornar para casa, no final do expediente, acionou a Polícia. “Ele deu uma de valente querendo me matar, mas não acreditava que a Polícia atenderia meu chamado, por isso não fugiu”, diz.Madalena diz que o marido Valter da Conceição era uma pessoa confiável, por isso ela passava o dia todo trabalhando fora de casa, enquanto que ele cuidava das crianças, já que recebia um benefício e não trabalhava. “A minha casa ficava na mão dele. Eu confiei muito, ele era uma pessoa que eu confiava demais, mas lesou minha confiança. Fazer isso com meus dois filhos, sendo que um é dele também!”, desconsola-se.Desesperada, a mulher diz que agora já não tem como confiar plenamente em qualquer um dentro de sua casa. “Um conselho que eu quero dar para as mulheres é que aquelas mães que tiverem seus maridos sozinhos com filhos em casa, e achar que confiam neles, abram o olho, fique de olho aberto para não passar por situações como essa que eu e meus filhos estamos passando”, alerta.
Ameaças
Madalena Souza conta que o comportamento dos filhos nunca havia apresentado anormalidade. “Depois de descobrir tudo, perguntei ao meu filho de 6 anos porque ele não havia me contado antes. Ele disse que Valter o ameaçava dizendo que se me contasse me mataria e bateria nele”, informa. E completa: “Esse meu filho tem problemas, nasceu prematuro. Ele tem inclusive um problema no maxilar, mas Valter não perdoou, tapava até a boca dele para não gritar, sem falar que também batia quando ele não queria”, ressalta. Revoltada, Madalena lembra de algumas vezes em que o filho do casal, de apenas 2 anos e 4 meses, apresentou ferimento. “Senti o ânus da criança todo ferido, mas Valter falava que era assadura, porque o menino defecava demais e se assava. Pensei até em levá-lo para o pediatra, mas lembro que na época Valter quase quebra a casa para eu não levar. Inocente, eu não imaginava de ele fazer uma coisa dessas com o próprio filho. E olha que só fui descobrir por causa da camisa da criança que estava suja de sangue”, conta.Para Madalena, é revoltante imaginar que ela estava trabalhando fora achando que a casa estava em paz e os filhos estavam bem, sendo que eles estavam na verdade sofrendo e ela sem saber. “Tenho medo de eles ficarem com problemas psicológicos, mas eu vou vencer”, encoraja-se.
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