sexta-feira, 10 de agosto de 2007

É POSSIVEL PERDER A AUTO ESTIMA?


É possível perder a auto-estima?
por Rosemeire Zago
Resposta: Na verdade, ninguém "perde" a auto-estima. Antes, vamos entender o que é auto-estima, você sabe?Auto-estima é ter consciência de seu valor pessoal, e ninguém perde seu valor, o que acontece é que as pessoas muitas vezes não têm consciência dele, o que é diferente de perder.
Para elevar a auto-estima quando ela está baixa o mais indicado é fazer uma psicoterapia, que fará com que você aumente seu autoconhecimento e assim tenha mais consciência de seu próprio valor. Procure um profissional de sua confiança.
As principais causas da baixa auto-estima são:
- autocríticas- críticas- culpa- abandono- rejeição- maus-tratos- abuso físico, sexual e emocional- carência- comparações- frustração- vergonha - cobranças - inveja- insegurança timidez- medo- humilhação- raivae principalmente:- perdas e - dependência (financeira e emocional)
Sintomas da baixa auto-estima- necessidade: aprovação, reconhecimento, agradar- dependência- não acredita em si mesmo: insegurança/timidez- não se permite errar, perfeccionista- sentimento de não ser capaz de realizar nada - não acredita em nada, em ninguém, porque na verdade, não acredita em si mesmo- dúvidas constantes, duvida de seu próprio valor- depressão- ansiedade- inveja- medo- raiva- agressividade- comodismo- dificuldade em crescer profissionalmente- sentimento de inferioridade

SALÁRIO DA MULHER É 30% MENOR QUE O DO HOMEM

Salário da mulher é 30% menor que o do homem na América Latina

A mulher latino-americana recebe salário entre 20% e 30% menor do que o homem para desempenhar as mesmas atividades, atribulando-se também com uma dupla jornada de trabalho - as tarefas realizads também em casa, disse nesta quinta à AFP a diretora regional do Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA), Marcela Suazo."A mulher está se incorporando cada vez mais ao mercado de trabalho, mas em muitos casos o nível salarial é de entre 20 a 30% menor do que do homem com igual educação e responsabilidade; algumas vezes essa diferença pode chegar a 46%", disse Suazo, que participou da X Conferência sobre a Mulher concluída nesta quinta em Quito.
"As mulheres tendem a encontrar uma maior abertura em trabalhos de menor remuneração e em condições mais deploráveis", acrescentou a diretora do UNFPA para América Latina e o Caribe.Suazo, que apresentou o documento "Para um novo pacto social e de gênero" na X Conferência, disse que de 1990 a 2004 cerca de 33 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho na América Latina, aumentando a taxa de participação de 39% a 45%, enquanto que a do homem se manteve em 74%. No entanto, 16% da força de trabalho feminina na região se dedica ao serviço doméstico, que em vários países recebe remunerações inferiores ao salário mínimo e demandam mais de oito horas de trabalho.Ela assinalou que as mulheres pobres enfrentam a necessidade de ingressar num trabalho mesmo que em condições precárias.Também observou que, apesar do aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, seu ingresso ainda está condicionado a tarefas como o cuidado de crianças, doentes e idosos.
Na América Latina 60% das razões pelas quais uma mulher demora ou deixa de ingressar no mercado de trabalho tem a ver com esses trabalhos, acrescentou. Até 2025 a população com mais de 60 anos será de mais de 100 milhões, dos quais 32% correspondem ao México, o que significa que mais mulheres se dedicarão a trabalhos domésticos, seja de forma remunerada ou não.Segundo Suazo, os indicadores assinalam que ainda há desigualdades na região, por isso são necessárias políticas públicas que permitam ensinar ao homem compartilhar o trabalho doméstico."É o momento para um novo pacto que leve em conta estas novas realidades para desenvolver políticas que respondam e ampliem as oportunidades de participação das mulheres e o exercício de seus direitos", concluiu.