segunda-feira, 6 de agosto de 2007

MULHERES MAIS VELHAS TAMBÉM PODEM SOFRER DE ANOREXIA

Qual seria a atitude de mulheres mais velhas em relação ao seu peso e forma de seu corpo?
Numa nova pesquisa, investigadores austríacos analisaram esta situação, entre mulheres na faixa de idade de 60 a 70 anos. O estudo, publicado na revista International Journal of Eating Disorders, analisou 1.000 mulheres que responderam a um questionário sobre seu comportamento alimentar, a evolução do seu peso com o passar dos anos, dietas, atitude em relação ao corpo, e distúrbios alimentares.
Do total de 1.000 mulheres, 475 fizeram parte desta análise. Dentre estas, 48% tinham um IMC (Índice de Massa Corpórea) médio de 25,1, mas desejavam atingir um IMC médio de 23,3. Mais de 80% faziam controle de seu peso, e mais de 60% não estavam satisfeitas com seu corpo. 3,8% das mulheres apresentam distúrbios alimentares, tais como anorexia nervosa e bulimia nervosa.
Os autores concluíram que os distúrbios alimentares e a insatisfação com o próprio corpo ocorrem também nas mulheres mais velhas, que também devem ser incluídas no diagnóstico diferencial de patologias associadas a anorexia (perda de peso, fobia pelo ganho de peso, e vômitos).

VOCE SABIA??


29 de agosto – Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil

Em 29 de agosto de 1996, aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE)
onde, pela primeira vez, no Brasil, reuniram-se mais de cem mulheres lésbicas para
discutir e rever os seus direitos e conceitos. Esta foi a razão que motivou a escolha
data de 29 de agosto como a alusão a este marcante encontro, que possibilitou a
abertura de um fórum oficial de discussões e que conferiu mais visibilidade às
questões ligadas as mulheres lésbicas.

Brasil apresenta relatório sobre políticas para as mulheres no Comitê CEDAW

O documento é uma prestação de contas e traz as ações implementadas no país para promover a igualdade de gênero entre 2001 e 2005O governo brasileiro representado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) apresentou o seu VI Relatório Nacional à 39ª Sessão do Comitê para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), de 23 a 26 de julho, em Nova Iorque. O documento, elaborado por um grupo de trabalho, coordenado pela SPM e pelo Ministério das Relações Exteriores/Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais, é uma prestação de contas do Brasil ao Comitê e traz as ações adotadas no país para promover a igualdade de gênero no período de 2001 a 2005. Como chefe da delegação brasileira – composta por nove integrantes -, a ministra Nilcéa Freire, da SPM, apresentou sua palestra sobre a situação da mulher no Brasil, onde explicou algumas medidas de implementação para garantir o direito das mulheres, previstas na convenção da ONU, deu destaque para os avanços, avaliou que ainda há muito a ser feito e respondeu as perguntas das peritas. “Estamos aqui numa demonstração de que a implementação da Convenção CEDAW é prioridade em nosso governo, e com o entendimento de que a construção de um país democrático só se faz com a participação das mulheres em igualdade de condições e de poder com os homens”, disse.Para a ministra Nilcéa Freire, a falta de perspectiva social para meninas e mulheres é a maior causa do tráfico de seres humanos: “A pobreza, a miséria e a falta de perspectiva permitem ou constroem no imaginário dessas mulheres e meninas uma outra situação fora do país em que elas vão poder viver melhor. É importante explicar que ao saírem do país farão um trabalho escravo”. A aprovação da Lei Maria da Penha sobre violência doméstica, a criação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e sua implementação, o apoio às trabalhadoras rurais e as ações de planejamento familiar foram alguns avanços citados. Leia na íntegra a apresentação do VI Relatório Nacional.