A conferência nacional que a União Brasileira de Mulheres (UBM) promove de 22 a 25 de novembro, em Luziânia (GO), mereceu cumprimentos da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Em discurso no plenário da Câmara, a parlamentar destacou o evento como momento que contribuirá para que as mulheres do Brasil possam exercer seu papel no desenvolvimento do País. "Nesse processo de debate, precisamos compreender que o Brasil discute o PAC em várias áreas — saúde, educação, infra-estrutura — , mas queremos o PAC para a mulher".
Socialismo e feminismo
Para Kátia Souto, da Executiva Nacional, "a entidade destaca como diferencial em sua atuação a expressão do emancipacionismo na sua dimensão teórica mais profunda, que é a luta pelo socialismo, por entender que a verdadeira emancipação das mulheres integra-se a emancipação social de homens e mulheres".
Citando a líder comunista Loreta Valadares, Kátia Abreu afirma que "na compreensão da necessidade de que a luta contra a opressão de gênero se insere na luta contra os elos de opressão e pela conquista de uma sociedade radicalmente nova, sem discriminação de sexo/gênero, de raça e de classe".
Três desafios
Kátia Souto elenca três grandes desafios para a entidade. O primeiro desafio é no campo teórico. "Não podemos imaginar que a luta contra a violência contra a mulher não faça parte da luta contra a violência social, contra a desigualdade social e por um mundo do trabalho que insira a mulher na sua condição de sujeito da história".
segundo desafio é saber traduzir em ação política essa concepção. "Para isso, é preciso estabelecer bandeiras de luta que expressem essa linha política", afirma a líder feminina.
O terceiro desafio é alcançar equilíbrio entre a luta pela emancipação social e a luta pela emancipação das mulheres. A dirigente identifica como uma grande dificuldade inserir na luta emancipacionista feminina as mulheres que atuam em outras lutas sociais, como a sindical, a estudantil, a comunitária entre outras. A proposta é incluir em todas essas frentes de atuação a discussão sobre os processos discriminatórios que no cotidiano existem e como construir nesse espaço a luta emancipacionista da mulher.Leia mais clicando no titulo.
O terceiro desafio é alcançar equilíbrio entre a luta pela emancipação social e a luta pela emancipação das mulheres. A dirigente identifica como uma grande dificuldade inserir na luta emancipacionista feminina as mulheres que atuam em outras lutas sociais, como a sindical, a estudantil, a comunitária entre outras. A proposta é incluir em todas essas frentes de atuação a discussão sobre os processos discriminatórios que no cotidiano existem e como construir nesse espaço a luta emancipacionista da mulher.Leia mais clicando no titulo.
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