Teleconferência abre campanha 16 Dias da Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
A ação mobiliza mais de 135 países há 17 anos e busca fazer com que milhões de pessoas reflitam sobre a violência contra a mulher. Na próxima segunda-feira (08/10), será realizada a Teleconferência Lei Maria da Penha, promovida pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento (AGENDE) e Associação Brasileira dos Municípios (ABM). O programa de debate dá a largada da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A transmissão será ao vivo, das 16h15 às 17h45, por meio do programa Ponto a Ponto da TV Corporativa do Banco do Brasil, a partir do estúdio da TV BB, em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil, Clubes Esportivos Sul, trecho 2, lote 22 - Zona 0.
O debate contará com a participação da ministra da SPM, Nilcéa Freire, da diretora-executiva da AGENDE e coordenadora da campanha, Marlene Libardoni, da representante da ABM e presidenta do Fórum de Mulheres do Mercosul - Capítulo Brasil, Emília Fernandes, e do promotor de Justiça do DF, Fausto Rodrigues de Lima, que vão falar sobre a implementação da Lei Maria da Penha, ações e propostas da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres para a edição 2007, bem como o papel do Ministério Público na implementação da legislação.O objetivo é discutir a violência contra as mulheres e convocar todas as esferas do País, como Governos, Prefeituras, Câmaras dos Deputados e Municipais, Coordenadorias de Políticas para as Mulheres e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher a aderirem a Campanha 16 Dias de Ativismo, no sentido de desenvolver ações, reproduzir e disseminar amplamente os materiais da mesma.
A teleconferência poderá ser vista nas agências de relacionamento do Banco do Brasil. A interatividade será por meio de fax, telefone, e/ou correio eletrônico. Perguntas antecipadas devem ser enviadas para 16diascomunica@agende.org.br .Campanha - A questão da violência praticada contra as mulheres é um problema de direitos humanos. Por isso, é fundamental a participação da sociedade e veículos de comunicação na Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A ação começou em 1991 contra a violência estatal na República Dominicana, ocorrida em 1960, quando agentes da ditadura de Trujillo assassinaram violentamente três irmãs: Patrícia, Minerva e María Teresa Mirabal. As irmãs Mirabal foram ativistas políticas, símbolos visíveis da resistência ao regime de Trujillo.