quinta-feira, 16 de agosto de 2007

PRESIDENTE LULA ABRE II CONFERÊNCIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Presidente da República abre nesta sexta-feira a II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
Evento vai reunir 3.000 pessoas, de 17 a 20 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em BrasíliaForam 600 conferências municipais, regionais e estaduais, realizadas de março a julho, que mobilizaram 195 mil mulheres em municípios de todos os Estados do Brasil. No processo da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (II CNPM), 10 governos estaduais firmaram compromisso para a implementação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) ao longo das conferências. Agora, 24 Estados já pactuaram a adesão. Entre janeiro de 2005 e junho de 2007 foram assinados cerca de 300 pactos com entes federativos para sua implementação.Também foram criados diversos organismos governamentais municipais e estaduais de políticas para mulheres (secretarias da mulher, superintendências, coordenadorias, assessorias, etc.)
Na sua segunda edição – a primeira foi em julho de 2004 – a II CNPM vai reunir, de 17 a 20 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, 3.000 participantes em Brasília, com objetivo de fazer uma avaliação e revisão do Plano e discutir a participação das mulheres nos espaços de poder. Estarão reunidas 2.800 delegadas, eleitas nas conferências regionais, municipais, estaduais, distrital e governamental, e as restantes serão convidadas – Bancada Feminina da Câmara e do Senado, representantes de grandes organismos internacionais, ex-presidentes do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, embaixadoras, integrantes das mesas, entre outras.
A solenidade de abertura começa às 18h do dia 17 de agosto, sexta-feira, e contará com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; primeira-dama, Marisa Letícia; das ministras Nilcéa Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), Dilma Roussef (Casa Civil), Marina Silva (Ministério do Meio Ambiente), Marta Suplicy (Ministério do Turismo), Matilde Ribeiro (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e Jacqueline Pitanguy, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher à época da Constituinte, além de outros ministros e autoridades do Legislativo e do Exterior. A conferência terá nomes internacionais que participam de uma roda de conversa (dia 19, às 13h). São elas a secretária-técnica da Reunião Especializada das Mulheres do Mercosul (REM), a socióloga uruguaia Lílian Celiberti, vítima de seqüestro em Porto Alegre, na época da ditadura, em 1978; a representante da Confederação das Trabalhadoras Domésticas da América Latina e Caribe, a boliviana Miguelina Colque; e a vice-presidente do Comitê Cedaw/ONU (Convenção para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres), a jurista Silvia Pimentel
600 conferências - De março a julho deste ano, foram realizadas 600 conferências, às quais compareceram cerca de 195 mil pessoas (ver quadro). Em cada um desses eventos, foi feita uma análise da realidade social, econômica, política e cultural brasileira e dos desafios para a construção da igualdade na perspectiva da implementação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; foram avaliadas as ações e políticas do Plano, sua execução e impacto e discutiu-se também a participação feminina nos espaços de poder.

ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO





NESTE MÊS DE AGOSTO, A UBM- UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES/NÚCLEO ITABUNA, COMPLETA 06 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO.
DURANTE ESTE PERÍODO, A ENTIDADE DE CARÁTER EMANCIPACIONISTA, SUPRAPARTIDÁRIO E SEM FINS LUCRATIVOS, VEM ENVIDANDO ESFORÇOS NA LUTA PELA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MAIS JUSTO E IGUALITÁRIO, ONDE A MULHER SEJA VALORIZADA , RESPEITADA E A VIOLÊNCIA SEJA BANIDA DE TODAS AS CLASSES SOCIAIS.
O BRASIL QUE QUEREMOS É AQUELE QUE GARANTA ÀS MULHERES O INGRESSO NO MERCADO DE TRABALHO EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE DE DIREITOS NA LEI E NA PRÁTICA, SALÁRIO IGUAL PARA TRABALHO IGUAL.
A LUTA GERAL DAS MULHERES POR SUA EMANCIPAÇÃO DEVE CONSIDERAR A CONDIÇÃO FEMININA E TER PRESENTE QUE, PARA ALCANÇAR UM NOVO PATAMAR, EXIGE-SE ESTAR INSERIDA NESSE MOVIMENTO PROGRESISTA MAIS AMPLO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

CONTINUAREMOS NA LUTA, POIS SABEMOS QUE AINDA TEMOS MUITO A CONQUISTAR!

Sônia Barros
Coordenadora Geral UBM Itabuna