quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Nova Coordenação da UBM - Itabuna 2007 - 2010


Foi com muito êxito que na ultima terça – feira foi escolhida a nova coordenadora geral da União Brasileira de Mulheres – Núcleo Itabuna a professora Audaci Berilo Alves, e em seguida a coordenação executiva que foi composta por Alineci Cardoso – Coordenadora de organização e Secretaria, Tânia Maria Macedo – Coordenadora de Finanças, Sonia Barros – Coordenadora de Projetos, Flávia Layane – Coordenadora de Comunicação, Solange Costa – Coordenadora de Formação, Zilma Vasconcelos - Coordenadora de Inter – Entidades e Jennyfer Almeida Menezes – Coordenadora de Eventos.
A nova Coordenadora da UBM tem como meta a ampliação do movimento de mulheres emancipacionistas para promovendo encontros, debates, seminários e ações de combate à violência contra mulher.
A luta feminista tem raízes no século XIX e fortaleceu-se no decorrer da primeira metade do Séc XX, com a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Hoje, mesmo com a grande participação nas mais variadas carreiras, as mulheres ainda ganham menos e ainda, por fatores culturais, acumulam as funções de mãe e mulher, a chamada dupla ou tripla jornada.
Os desafios da mulher na atualidade são grandes, pois existe um dilema entre a carreira profissional e a família.
Para tanto, conclamamos todas as mulheres a se engajarem nesta luta justa. Para se conscientizarem e ampliarem suas conquistas políticas e sociais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO

A União Brasileira de Mulheres- UBM Núcleo Itabuna, comunica que será realizada nesta terça feira eleição da coordenação executiva 2008-2010, ao tempo em que convoca a coordenação plena para se fazer presente às 17:45 na sede. Podem votar e ser votada a coordenadora da plena que estiver em dias com suas obrigações estatutárias e regimentais.

MULHERES MOBILIZADAS PARA EFETIVAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA


Empenhadas na criação de Varas Especializadas contra a violência doméstica e familiar à mulher, previstas na Lei Maria da Penha, as mulheres baianas realizam mobilização nesta quarta-feira (31/10), a partir das 9h, na Assembléia Legislativa da Bahia.
O objetivo é sensibilizar os deputados estaduais para a importância da implantação destas varas em todo o Estado
A luta esta sendo encampada por todas as parlamentares baianas, na esfera federal, estadual e na Câmara de Salvador. Para a vereadora Aladilce Souza, líder da bancada do PCdoB, “o momento é fundamental para garantir a implantação de duas dessas varas em Salvador e sete outras em cidades do interior". A vereadora lembrou que o Poder Judiciário, em diversos estados, já viabilizou a implantação dessas varas, como em Mato Grosso, onde as quatro já instaladas apresentam resultados efetivos no combate à violência contra a mulher.
O movimento de mulheres já obteve compromisso do relator do projeto de lei, deputado Álvaro Gomes (PCdoB) de inserir a criação das Varas Especializadas no projeto de organização do Poder Judiciário com votação prevista para o mesmo dia.
Para garantir a implantação, em número substancial, na Bahia, a UBM – União Brasileira de Mulheres quer sensibilizar a maioria absoluta dos deputados.

domingo, 28 de outubro de 2007

Sarkozy condena ONG por "traficar" crianças africanas

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, condenou a operação da ONG ''Arca de Zoé'' para levar 103 crianças africanas para a França, afirmando que a mesma é ilegal e inaceitável, informou o porta-voz do Eliseu, David Martinon.
''O presidente Nicolas Sarkozy ligou para o presidente chadiano Idriss Deby Itno para analisar o triste assunto da Arca de Zoé que afeta 103 crianças. O presidente condenou esta operação classificando-a de ilegal e inaceitável'', afirmou.
O porta-voz disse ainda que o chefe de Estado perguntou pela situação dos franceses detidos por envolvimento com o caso. Sete espanhóis, nove franceses e um belga se encontram deditos no Chade à espera de um possível indiciamento. Entre os nove franceses há três jornalistas e membros da organização Arca de Zoé.
Em função da situação, o minstério das Relações Exteriores da França criou na véspera um gabinete de crise para tentar solucionar o problema criado pela ONG.
O presidente Idriss Deby Itno, por sua vez, declarou na sexta-feira que os responsáveis pela operação abortada que pretendia levar para a França una centena de crianças do Chade e de Darfur (oeste do Sudão) serão severamente punidos.
Na quinta-feira, a polícia do Chade, país do centro africano, prendeu nove franceses acusados de seqüestrar 103 crianças originárias da região sudanesa de Darfur, para vendê-las na França.
As crianças seqüestradas na fronteira entre Chade e Sudão seriam enviadas para Paris com o pretexto de uma evacuação sanitária pela ONG francesa Arca de Zoé. Elas foram recuperadas pela polícia antes de seu embarque, informou uma emissora de rádio chadiana.
A ONG garante ter organizado a operação, batizada de ''Children Rescue'' (Resgate das crianças), para salvar da morte as crianças órfãs afetadas pela guerra civil em Darfur, e para dar-lhes um lar nas famílias francesas.Leia mais clicando no Titulo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

MULHERES COMANDAM A EDUCAÇÃO NO PAÍS

Mulheres comandam a educação no país, afirma IBGE
Folha Online, no Rio

Quase três quartos das secretarias municipais de educação são ocupadas por mulheres, segundo a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2006, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira. Elas representam 72,6% dos gestores da educação nas cidades.
Do total de dirigentes educacionais, 84,6% declararam ter ensino superior completo ou mais. Foi a primeira vez que o item educação foi avaliado na pesquisa.
Para o IBGE, a maior predominância de mulheres explica a escolaridade mais alta do gestor de educação. "Nas últimas décadas as mulheres vêm apresentando maior escolaridade que os homens, que ingressam cada vez mais cedo no mercado de trabalho", diz a pesquisa.
No campo da educação, o levantamento mostra quadros de comando mais jovens. Foi verificado que 36% dos municípios são dirigidos por pessoas com idade entre 26 e 40 anos. A predominância no comando da educação nas cidades é de indivíduos do grupo entre 41 e 60 anos, com 57,3%.
"Retratados no conjunto de segmento político, de perfil mais antigo, fica patente que parte significativa dos órgão executivos de educação admite o comando de indivíduos mais moços", informa a pesquisa. A região Norte é destaque nesse ponto, com 45,4% dos gestores na faixa de 26 a 40 anos.
Os municípios pesquisados declararam que 90% dos dirigentes da área de educação tiveram alguma experiência profissional anterior na área.

A União Brasileira de Mulheres- UBM Núcleo Itabuna, através de sua coordenadora Srª Sônia Barros, proferiu palestra dia 24/10 na FTC, onde foram discutidos temas como: a evolução da mulher, a opressão, o preconceito, a discriminação, a violência e a importância do papel da mulher dentro da sociedade como agente transformador, partícipe das grandes lutas populares.
Enfatizou sobre a importância de assegurar a grande conquista que foi a Lei Maria da Penha e a necessidade de acompanhar a aplicabilidade desta Lei que
tem um significado ímpar na vida de todas as mulheres, tendo em vista os benefícios que ela veio trazer para o universo feminino. “A denúncia é o método mais eficiente para diminuir os casos de violência doméstica e familiar, que é uma prática de repetição e que volta, periodicamente. É preciso romper com o ciclo de silêncio e de agressões sofridas. É preciso conscientizar a sociedade para aplicar cada vez mais a Lei”, enfatizou a coordenadora.
A tripla jornada, as desigualdades salariais, os assédios, a saúde sexual e reprodutiva, também foram temas abordados, esclarecendo sobre a necessidade das mulheres exercerem a cidadania organizando-se e mobilizando a sociedade em defesa de seus direitos e assegurando suas conquistas, passando de coadjuvantes a protagonistas do seu próprio destino.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

JUIZ DE MINAS GERAIS CONSIDERA PROTEÇÃO À MULHER"DIABÓLICA"

Juiz de Minas Gerais considera proteção à mulher "diabólica"
Magistrado é contra Lei Maria da Penha e diz que "o mundo é masculino" São Paulo - A Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006 pelo presidente Lula, aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar. Assim, como qualquer norma que diminua a violência e que proteja o ser humano de barbáries, a Lei Maria da Penha é louvável mas, infelizmente, não é respeitada em todo o Brasil.
O juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, da 1ª Vara Criminal de Sete Lagoas (MG) pensa da seguinte forma: "Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!". A opinião do juiz, publicada em reportagem da Folha de S.Paulo, interferiu nos julgamentos da 1ªVara, que abrange oito municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 250 mil habitantes. Todos os casos que passaram pelas mãos do magistrado tiveram a vigência da lei negada em sua comarca.
O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça e conseguiu que um dos casos fosse revertido. Agora aguarda que outros 26 sejam novamente julgados.A Secretaria Estadual sobre a Mulher Trabalhadora da CUT-SP repudia o lamentável posicionamento do juiz, que acha proteção à mulher "diabólica".
"Expressamos a nossa indignação contra a postura desse magistrado, que é antidemocrático, de uma arbitrariedade repugnante, pois se acha no direito de não fazer cumprir a lei. Lei que para os militantes na defesa dos direitos das mulheres e de igualdade de oportunidades do Sindicato é de extrema importância, um marco no avanço pelo fim da violência doméstica", diz a diretora do Sindicato Neiva Maria Ribeiro.
Gisele Coutinho com Conjur e Folha de S.Paulo - 23/10/2007

domingo, 21 de outubro de 2007

UMA INTERVENÇÃO PARA SALVAR A VIDA DA MULHER


Nos países em desenvolvimento, mais de meio milhão de mulheres morrem anualmente por causas relacionadas à maternidade. Quase todas estas mortes poderiam ser evitadas. Os esforços para evitar as mortes maternas conseqüentes de uma causa principal—as complicações do aborto em condições de risco—são cruciais, mas inadequados em grande parte do mundo. A prestação de uma atenção médica apropriada, imediatamente, poderia salvar a vida de milhões de mulheres. O oferecimento de planejamento familiar poderia evitar muitas gravidezes imprevistas e os conseqüentes abortos em condições de risco no futuro.
O aborto que ocorre em condições de risco causa entre 50.000 e 100.000 mortes anualmente. Em alguns países, as complicações do aborto em condições de risco causam a maioria das mortes maternas e, em outros países, são as causas principais de morte da mulher em idade reprodutiva.
A Organização Mundial da Saúde calcula que cada ano, até 20 milhões de abortos ocorrem em condições inadequadas e que entre 10% e 50% das mulheres que abortam requerem atenção médica por complicações. Ainda, muitas mulheres também precisam de atenção depois de um aborto espontâneo (perda da gravidez). Em 86 hospitais de um país, por exemplo, cada mês cerca de 28.000 mulheres procuram tratamento para as complicações de abortos em condições inadequadas ou de abortos espontâneos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Seis meses para a mãe

As relações de trabalho mudaram. Trabalhar de casa, sem carga horária definida, é cada vez mais comum em muitas empresas. E a participação das mulheres no mercado de trabalho vem aumentando. É uma conquista de espaço e de direitos.
Na quinta-feira (18), o Senado aprovou um projeto que aumenta a licença-maternidade de quatro para seis meses. A medida é opcional e ainda precisa ser aprovada na Câmara.
Ela facilita ou cria problemas para mulheres no mercado de trabalho? O que a empresa ganha em troca? O projeto prevê desconto no Imposto de Renda das empresas que adotarem a licença ampliada.
A proposta foi baseada em uma recomendação da Organização Mundial de Saúde. Seis estados, 58 municípios e algumas empresas privadas já ampliaram a licença-maternidade de suas funcionárias.
Carlos Eduardo tem quatro meses. Com o fim da licença-maternidade, a mãe deveria voltar ao trabalho, mas conseguiu garantir mais um mês com o bebê.
“No meu caso, eu tirei um mês de férias para juntar com a licença, porque quatro meses é pouco. Seis meses seriam o ideal”, comenta a funcionária pública Brenda Lima.
O que é ideal para Brenda foi aprovado pelo Senado. Além dos quatro meses de licença atuais pagos pela Previdência, a mãe poderá tirar outros dois. Nesse caso, o custo ficaria por conta do empregador, que teria o direito de descontar o valor no Imposto de Renda.
A licença mais longa é opcional. A funcionária tem que pedir, e as empresas ou órgãos públicos ficam livres para conceder ou não a vantagem. A proposta ainda tem que ser aprovada pela Câmara.
Em outros países, o tempo de licença maternidade varia muito. Enquanto que na Tunísia é de 30 dias e nos Estados Unidos é de 84 dias, na Suécia a mãe fica 480 dias com o bebê.
Para o jurista e professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Victor Russomano, aumentar a licença-maternidade para seis meses é positivo. Mas, por outro lado, pode reduzir as chances da mulher no mercado de trabalho.
“Deve-se ter, todavia, uma preocupação que o excesso de proteção não se transforme na prática em um limite no mercado de trabalho à empregada, principalmente em determinadas faixas etárias ou estado civil em função da provável gravidez”, afirma o professor Victor Russomano.
A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) respondeu a essa observação. Lembrou que muitos disseram que as mulheres iriam ter problemas para ter acesso ao mercado de trabalho quando, em 1988, a Constituição ampliou a licença-maternidade de três para quatro meses.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Mãe de crianças violentadas pede justiça

Depois de denunciar o próprio marido, o aposentado Valter da Conceição, 50 anos, por violentar o próprio filho e o enteado, Madalena Santos Souza, residente no bairro Maria Pinheiro, esteve na manhã de ontem no Departamento de Polícia Técnica de Itabuna para que os dois filhos – um de 2 anos e 4 meses e outro de 6 anos – fossem submetidos a exame de corpo de delito. “Meus dois filhos fizeram exame e o médico comprovou que as crianças foram violentadas”, afirma Madalena Souza. Em tom de desespero, ela pede que a justiça seja feita. “Sei que ele está preso, mas espero que a justiça seja feita e não solte este homem da cadeia”, clama.
Madalena pede que a justiça seja feita eque o seu ex-marido permaneça na cadeia
Valter da Conceição foi preso no início da noite de sexta-feira (5), depois de Madalena ouvir o filho de 6 anos contar que o padrasto havia penetrado o dedo em seu ânus. “Eu havia chegado há pouco tempo do trabalho, quando vi meu filho arrumado para ir para escola. Ao tentar concertar a roupa dele, vi que a ponta da camisa estava suja de sangue. Perguntei insistentemente ao menino, e ele terminou contando o que Valter havia feito”, relata a mãe do garoto. Ela conta que, atordoada, sem saber o que fazer, ainda trabalhou o período da tarde, quando ao retornar para casa, no final do expediente, acionou a Polícia. “Ele deu uma de valente querendo me matar, mas não acreditava que a Polícia atenderia meu chamado, por isso não fugiu”, diz.Madalena diz que o marido Valter da Conceição era uma pessoa confiável, por isso ela passava o dia todo trabalhando fora de casa, enquanto que ele cuidava das crianças, já que recebia um benefício e não trabalhava. “A minha casa ficava na mão dele. Eu confiei muito, ele era uma pessoa que eu confiava demais, mas lesou minha confiança. Fazer isso com meus dois filhos, sendo que um é dele também!”, desconsola-se.Desesperada, a mulher diz que agora já não tem como confiar plenamente em qualquer um dentro de sua casa. “Um conselho que eu quero dar para as mulheres é que aquelas mães que tiverem seus maridos sozinhos com filhos em casa, e achar que confiam neles, abram o olho, fique de olho aberto para não passar por situações como essa que eu e meus filhos estamos passando”, alerta.

Ameaças
Madalena Souza conta que o comportamento dos filhos nunca havia apresentado anormalidade. “Depois de descobrir tudo, perguntei ao meu filho de 6 anos porque ele não havia me contado antes. Ele disse que Valter o ameaçava dizendo que se me contasse me mataria e bateria nele”, informa. E completa: “Esse meu filho tem problemas, nasceu prematuro. Ele tem inclusive um problema no maxilar, mas Valter não perdoou, tapava até a boca dele para não gritar, sem falar que também batia quando ele não queria”, ressalta. Revoltada, Madalena lembra de algumas vezes em que o filho do casal, de apenas 2 anos e 4 meses, apresentou ferimento. “Senti o ânus da criança todo ferido, mas Valter falava que era assadura, porque o menino defecava demais e se assava. Pensei até em levá-lo para o pediatra, mas lembro que na época Valter quase quebra a casa para eu não levar. Inocente, eu não imaginava de ele fazer uma coisa dessas com o próprio filho. E olha que só fui descobrir por causa da camisa da criança que estava suja de sangue”, conta.Para Madalena, é revoltante imaginar que ela estava trabalhando fora achando que a casa estava em paz e os filhos estavam bem, sendo que eles estavam na verdade sofrendo e ela sem saber. “Tenho medo de eles ficarem com problemas psicológicos, mas eu vou vencer”, encoraja-se.

Movimento negro quer feriado nacional em homenagem a Zumbi

Organizações do movimento negro querem tornar feriado nacional o dia 20 de novembro, data em que o ícone da resistência negra à escravidão, Zumbi dos Palmares, foi assassinado. A proposta foi discutida na 3ª Assembléia Nacional do Congresso de Negras e Negros (Conneb), realizada de 11 a 14 de outubro em São Paulo. Desde 1978, a data foi transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelos movimentos.
Marcha na Paulista em 2006 reuniu 20 mil
“Achamos que Zumbi dos Palmares também merece um feriado da mesma forma que Tiradentes. Um feriado dá um sentido mais simbólico porque é uma data importante para o movimento negro, mas não é tão conhecida pela sociedade em geral”, diz Julião Vieira, membro da coordenação nacional do congresso e da União dos Negros pela Igualdade (Unegro).

Ele lembrou que em alguns municípios o dia 20 de novembro já é considerado feriado. Segundo Julião, em São Paulo, são 15 municípios, além da capital do Rio de Janeiro. As organizações do movimento negro querem agora fazer uma campanha em favor da instituição do feriado por meio de camisetas, seminários e debates.

A Marcha

Em São Paulo, segundo o coordenador nacional da Unegro, Edson França, os movimentos devem mobilizar cerca de 50 mil pessoas no dia 20 de novembro.

''No ano passado mobilizamos 20 mil para a Marcha do Dia Nacional da Consciência na capital paulista. Neste ano, nossa expectativa é que 50 mil participem da manifestação. O tema prinicipal da marcha será a violência. Vamos denunciar o genocídio à juventude negra que ocorre pelas mãos do tráfico e do Estado em todas as capitais brasileiras'', disse Edson ao Vermelho.

O tema da violência também apareceu com força no Encontro Nacional da Juventude Negra (Enjune), realizado no mês passado. Protestos, em várias cidades do país, registraram a insatisfação da juventude com a violência que tem sido praticada, dentro e fora das comunidades, à população negra. Leia mais clicando no titulo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A MULHER E A MÍDIA

Seminário: Mulher e a Mídia 4 proporciona reflexão sobre o comportamento da mídia em relação às mulheres

TV pública, discriminação de gênero na mídia, imagens estereotipadas de mulheres, interatividade, notícia cidadã, foram alguns temas do debate Mulheres e mídia: debates e propostas.
Mais de 200 mulheres de 25 estados brasileiros debateram na última semana de setembro temas como TV pública, a desqualificação das mulheres no poder, uma mídia não-discriminatória, novas fronteiras da mídia e propostas para uma nova agenda política de comunicação. Em sua quarta edição, o Seminário Nacional foi realizado pelo Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e do Unifem. Leia as matérias produzidas pela equipe de comunicação do Seminário, que destacam as principais questões e os debates ocorridos durante esse encontro:
Mesa de abertura - Cultura, comunicação e mídia em um espaço plural de debates; novo eixo da II CNPM tem destaque na mesa de abertura, que se iniciou com uma homenagem a Ednalva Bezerra Mesa 1 - TV pública: Ampliação dos canais de expressão para mulheres? - TV pública no Brasil é bom para as mulheres! as mulheres exigem assento no Comitê Gestor da TV Brasil; em debate o controle social sobre o sistema público de comunicação
Mesa 2 - A mídia desqualifica as mulheres no poder? - "A mídia desqualifica a mulher no poder quando não a trata como pessoa pública, e sim privada"; ou a mídia na realidade não desrespeita as mulheres no poder, mas todas as mulheres?
Mesa 3 - Cultura, comunicação e uma mídia não-discriminatória - Em debate, propostas para uma agenda política de comunicação que envolva os movimentos sociais, órgãos governamentais e cooperação internacional; a participação das mulheres na construção da Conferência Nacional de Comunicação
Mesa 4 - As mulheres e as novas fronteiras da mídia - As brechas que se abrem com as novas tecnologias de mídia para a produção e disseminação de conteúdo; interatividade em um sentido amplo

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

VEREADOR LUÍS SENA CONVOCA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER EXPLORAÇÃO SEXUAL.


Aconteceu nesta terça-feira, às 15h, no Plenário Raymundo Lima, da Câmara de Vereadores de Itabuna, uma audiência pública que debateu o turismo sexual, a exploração sexual infantil e o tráfico de mulheres.
A iniciativa foi do vereador Luís Sena e contou com a participação de autoridades, representantes de programas sociais, estudantes, pesquisadores e sociedade organizada. A estudante Tatiana Amaral, apresentou ao público presente seu trabalho de mestrado, onde defende tese sobre os temas, enfocando onde a incidência do turismo sexual, do tráfico de mulheres e da exploração sexual infantil é mais intensa nas regiões de maior potencial turístico, como a nossa.
O representante da Ong Acari, Sr. Ederivaldo Benedito usou da palavra e apresentou ao público presente algumas propostas elaboradas pela ONG Acari e pela UBM- União Brasileira de Mulheres sobre o assunto tão polêmico e de tamanha relevância, assim como a importância de estarmos atentos no sentido de buscarmos, medidas que possam solucionar esses problemas e discuti-las amplamente com a sociedade.
O Vereador Luís Sena foi bastante elogiado pelos participantes da Mesa e pelo público presente, pelo dinamismo e pela preocupação que tem tido em buscar junto com a sociedade itabunense soluções para os problemas que afligem nossa cidade e nossa região, trazendo para a discussão no plenário da Câmara, provocando desta forma,o envolvimento da sociedade de Itabuna e o Poder Legislativo, cumprindo assim com muita dignidade o papel do Legislador.
Registre-se que apenas estavam no plenário da Câmara, os vereadores, Luís Sena, Wenceslau Jr, César Brandão, Edson Dantas e Claudevane Leite.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

PERNAMBUCO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Pernambuco é pioneiro no lançamento do Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres
Seu objetivo é prevenir, punir e erradicar, em oito anos, a violência contra a mulher no estadoPernambuco saiu na frente ao lançar na última sexta-feira (05/10) o primeiro Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres. Elaborado pela Secretaria da Mulher, o plano faz parte do Pacto pela Vida – lançado em março deste ano pelo Governo pernambucano e consiste num conjunto de ações estruturadas, de curto, médio e longo prazo para combater a violência no estado.
O plano conta com o apoio do governo federal e soma forças com o Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência de Gênero, lançado em agosto pelo presidente Lula, na abertura da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Seu objetivo é prevenir, punir e erradicar, num prazo de oito anos, a violência contra a mulher no estado. Dados do Departamento de Polícia contra a Mulher de Pernambuco mostram que, somente este ano, 220 mulheres tinham sido assassinadas até a última sexta feira (05/10). Serão investidos R$ 324 milhões durante todo o projeto que vai construir seis centros médicos para as mulheres vítimas da violência e capacitar 12 mil profissionais de segurança, educação, saúde e em outros setores.
“É uma meta ousada, mas nós precisamos de metas ousadas para que possamos avançar. Este ano nós já reduzimos em 11% o número de homicídios, se comparado com os nove meses do ano anterior. Já conseguimos aplicar a Lei Maria da Penha e ter presos ou já com mandatos de prisão expedidos pela Justiça para todos aqueles que foram enquadrados na Lei", afirmou, o governador Eduardo Campos.Entre as prioridades do Plano estão a criação e manutenção de delegacias/pólos especializados no atendimento à mulher e a criação e manutenção de defensorias públicas que tratem da defesa da mulher em situação de violência, com atuação planejada para todas as regiões do Estado.
Outro aspecto importante é a participação de outras áreas do governo pernambucano no Plano Estadual de Combate à Violência contra as Mulheres, especialmente Educação, Cultura, Saúde e Defesa Social. Participaram da solenidade no Palácio do Campo das Princesas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a subsecretária Aparecida Gonçalves, da Subsecretaria de Monitoramento e Ações Temáticas da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), representando a ministra Nilcéa Freire, da SPM, a primeira-dama do estado, Renata Campos, a secretária da Mulher, Cristina Buarque, a deputada estadual Elina Carneiro, o secretário de Defesa Social, Servilho Paiva, e a prefeita de Olinda, Luciana Santos, entre outras autoridades.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


Teleconferência abre campanha 16 Dias da Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

A ação mobiliza mais de 135 países há 17 anos e busca fazer com que milhões de pessoas reflitam sobre a violência contra a mulher. Na próxima segunda-feira (08/10), será realizada a Teleconferência Lei Maria da Penha, promovida pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento (AGENDE) e Associação Brasileira dos Municípios (ABM). O programa de debate dá a largada da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A transmissão será ao vivo, das 16h15 às 17h45, por meio do programa Ponto a Ponto da TV Corporativa do Banco do Brasil, a partir do estúdio da TV BB, em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil, Clubes Esportivos Sul, trecho 2, lote 22 - Zona 0.
O debate contará com a participação da ministra da SPM, Nilcéa Freire, da diretora-executiva da AGENDE e coordenadora da campanha, Marlene Libardoni, da representante da ABM e presidenta do Fórum de Mulheres do Mercosul - Capítulo Brasil, Emília Fernandes, e do promotor de Justiça do DF, Fausto Rodrigues de Lima, que vão falar sobre a implementação da Lei Maria da Penha, ações e propostas da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres para a edição 2007, bem como o papel do Ministério Público na implementação da legislação.O objetivo é discutir a violência contra as mulheres e convocar todas as esferas do País, como Governos, Prefeituras, Câmaras dos Deputados e Municipais, Coordenadorias de Políticas para as Mulheres e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher a aderirem a Campanha 16 Dias de Ativismo, no sentido de desenvolver ações, reproduzir e disseminar amplamente os materiais da mesma.
A teleconferência poderá ser vista nas agências de relacionamento do Banco do Brasil. A interatividade será por meio de fax, telefone, e/ou correio eletrônico. Perguntas antecipadas devem ser enviadas para 16diascomunica@agende.org.br .Campanha - A questão da violência praticada contra as mulheres é um problema de direitos humanos. Por isso, é fundamental a participação da sociedade e veículos de comunicação na Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A ação começou em 1991 contra a violência estatal na República Dominicana, ocorrida em 1960, quando agentes da ditadura de Trujillo assassinaram violentamente três irmãs: Patrícia, Minerva e María Teresa Mirabal. As irmãs Mirabal foram ativistas políticas, símbolos visíveis da resistência ao regime de Trujillo.
Atualmente, a campanha mobiliza mais de 135 países há 17 anos e busca fazer com que milhões de pessoas reflitam sobre a violência contra a mulher e encorajem as mulheres a romperem com o ciclo de violência em que vivem.