sexta-feira, 28 de setembro de 2007

28 DE SETEMBRO:MULHERES EM LUTA PELO DIREITO DE DECIDIR

28 de setembro: mulheres em luta pelo direito de decidir!

A defesa do direito à prática legal do aborto encontra-se dentro de uma esfera maior de reivindicações. O direito ao planejamento familiar, à opção ou não pela maternidade, à livre orientação sexual fazem todos parte de um entendimento do movimento feminista de que a luta pela igualdade entre os sexos passa não só pela conquista do espaço público, mas também pela rediscussão da dimensão privada e da necessária libertação sexual da mulher dos cânones morais da sociedade patriarcal.

Portanto, o ângulo de abordagem da prática do aborto é totalmente distinto daquele colocado pelo “Movimento Pró-vida”, articulação de diversas denominações religiosas. Não está em jogo o direito à uma “vida em potencial”, mas sim a própria dignidade de vidas já em pleno desenvolvimento: vidas de inúmeras mulheres.

Afirmar que a mulher pode escolher ou não pela realização de um aborto legal e seguro significa afirmar o seu direito de dispor sobre seu próprio corpo, isto é, o seu direito à integridade física e o seu controle sobre a própria sexualidade. Isso demonstra de forma mais evidente o como a defesa pelo direito ao aborto possui um caráter de questionamento das estruturas e valores sociais e de imposições de padrões de comportamento sexual. Ele representa o questionamento da maternidade como destino biológico inafastável da mulher.

O entendimento de que a gravidez é algo que traz conseqüências e responsabilidades muito mais pesadas para a mulher, alterações no próprio corpo e no desenvolvimento futuro de sua vida (uma vez que a maternidade é bem mais ampla que a simples gravidez), faz com que se reivindique que cabe à mulher o direito de escolha, pois ela é que deverá arcar com suas conseqüências. Uma igualdade efetiva entre os sexos só é possível a partir da desconstrução e redefinição dos papéis sexuais em todos os âmbitos e também dentro da família.

Somando-se a isso temos que a proibição do aborto também gera profundos problemas para a saúde das mulheres. A possibilidade de ir para a cadeia não impede que milhares de abortos continuem sendo praticados todos os anos, no Brasil e no mundo. Feitos na ilegalidade e, em geral em péssimas condições de higiene, são uma das principais causas da mortalidade feminina decorrente de complicações na gravidez. Conforme relatório da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF) todos os anos pelo menos 70 mil mulheres morrem vítimas de complicações do aborto inseguro - praticado ilegalmente e por pessoas não habilitadas. E, como se destaca, as mais atingidas são as mulheres provindas de camadas populares, que não dispõem de dinheiro para pagar um aborto em uma das inúmeras clínicas ilegais existentes que, se supõe, movimentam muito dinheiro.

A legalização e regulamentação do aborto permite que todas as mulheres tenham a possibilidade de ter acesso a informações sobre técnicas seguras de realização de aborto, bem como de apoio psicológico e social, de modo a auxiliá-las nesse processo. Temos as experiências de países que, após a regulamentação, observaram um leve ascenso dos índices de aborto, decorrentes do registro das “cifras ocultas”, seguidos por um descenso continuado até se estabilizar. País sempre citado é a Holanda, onde o aborto é permitido em todo e qualquer caso e que, por sua vez, conta com os menores índices desta prática em toda a Europa.

No Brasil, o problema do aborto segue tão ou mais dramático quanto, com o registro de inúmeras mortes de mulheres devido a complicações da gravidez. O desafio colocado ao movimento feminista é o de procurar ampliar seu debate. É preciso, ganhar legitimidade dentro da sociedade, gerando espaços de debate e articulação, para então ter condições de realizar pressão legislativa.

Desmistificar o discurso “Pró-Vida”, que tenta colocar o Movimento feminista como se fosse “contra a vida”, é a tarefa inicial para criar espaços de diálogo e aliança na sociedade. Vale destacar que a retórica de humanização do feto utilizado pelo Movimento Pró-Vida passa necessariamente pelo da desumanização da mulher. Em todos os materiais distribuídos, nunca é mostrada a mãe, que aparece tão somente como útero continente. O feto é sempre demonstrado como um organismo autônomo, ignorando-se por completo a sua total dependência do organismo materno. Ao reduzir a mulher a uma mera incubadora, desconsidera-se por completo a importância da mãe e seu papel criativo no processo de cuidado e formação do feto, bem como outras opções que ela poderia assumir.

É fundamental reafirmarmos que a luta pelo direito ao aborto é parte indissociável da luta das mulheres por uma vida com autonomia e igualdade em direitos e oportunidades. No dia 28 de setembro, Dia Latino-americano pela Descriminalização do Aborto, convocamos o conjunto da militância a se juntar nas mobilizações pelo direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo!

18,5 MILHÕES DE MULHERES SÃO CHEFES DE FAMÍLIA NO BRASIL.

A SIS 2007 (Síntese dos Indicadores Sociais), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que o número de mulheres consideradas "chefes" de família no Brasil teve um aumento de 8,2 milhões em dez anos (de 1996 a 2006).
A esperança média de vida ao nascer no Brasil aumentou de 71,8 anos de idade, em 2005, para 72,4 anos no ano passado, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Isso significa que, em relação a 1996, o brasileiro passou a viver, em média, 3,5 anos a mais.
1996, o número de mulheres indicadas como a pessoa de referência da família era de 10,3 milhões. No ano passado, o número subiu para 18,5 milhões. Em termos relativos, esse aumento corresponde a uma variação de 79%.Os dados são relativos a um universo de 57,463 milhões de famílias brasileiras em 2006.
Ainda com relação à "chefia" feminina, os dados do IBGE mostraram que as maiores proporções de mulheres que se declaravam como pessoa de referência da família tinham entre 25 e 39 anos ou 60 anos ou mais de idade, cada grupo correspondendo a 26,7%.As famílias chefiadas por mulheres também tinham a maior taxa de ocupação dos filhos: 44,1%, contra 40,3% nas famílias que tinham o homem como pessoa de referência. Essa situação é mais freqüente nas regiões Sul e Sudeste.
Renda o IBGE revelou que cerca de 31% das famílias chefiadas por mulheres no Brasil viviam, em 2006, com rendimento mensal de até meio salário mínimo per capita, ou seja, R$ 175. No Maranhão, por exemplo, mais da metade das famílias com chefia feminina (55,3%) viviam com renda mensal inferior a meio salário mínino.Nas famílias que têm o homem como pessoa de referência, 26,8% viviam com o mesmo rendimento em todo o país.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

NOVA COORDENAÇÃO PLENA UBM

No II ENCONTRO UBM, foi apresentada à sociedade itabunense e ao público presente, a nova coordenação plena da União Brasileira de Mulheres- UBM. Esta coordenação é composta por: Sônia Barros,Marisane Mendes, Cristina Vitória, Flávia Oliveira, Tania Macedo, Suzi Mayre Azevedo, Zilma Felix, Maria Eliana Santos, Alineci Cardoso, Roseneide Cairo, Hellade Xavier, Alaide Batista, Jennyfer Almeida, Rosely Azevedo, Kelly Dourado, Seilma Viana, Solange Costa, Sueli Neves, Goreth Varjão, Liamara Bricidio, Gloria Maria,Luciana Pinheiro, Audaci Berilo.(foto texto anterior)

II ENCONTRO DA UBM ITABUNA


Foi realizado no auditório da API/APLB o II ENCONTRO DA UBM onde foram debatidos assuntos relativos ao universo feminino.

Com a participação de 143 pessoas, na grande maioria jovens de ambos os sexos, professores, sindicalistas, bancários, vereadores, estudantes, donas de casa, etc, foram debatidos os seguintes temas: Mulher, Participação e Poder; Saude da Mulher: Direitos Reprodutivos e Sexuais; Mulher: Sujeito Político da História.

A importância do exercício da cidadania e a participação da mulher na política, foi um dos temas mais discutidos por envolver a questão da emancipação como fator primordial para novas conquistas, assim como para assegurar as já existentes. A análise do papel da mulher como sujeito político da história, leva a reflexão de conscientizar e organizar, para o enfrentamento dos desafios da luta feminista.

A questão da saúde da mulher, foi debatida pelo público presente como sendo preocupante e imperativo que se busque políticas públicas efetivas, para combater os índices alarmantes de mulheres mastectomizadas, histerectomizadas, vitimadas pelas DSTs e AIDS, e principalmente lutar pea legalização do aborto em nosso país.

A avaliação foi bastante positiva, tendo em vista que o ENCONTRO atingiu o objetivo: reunir pessoas para debater, divulgar e informar, partindo do pressuposto que as feministas emancipacionistas não se limitam a objetivos de sua luta à conquista formal de direitos, à emancipação política e sim a um "novo modo de vida, nos marcos de um novo projeto de sociedade".

Reafirmando que, a luta da emancipação da mulher é a luta de toda humanidade!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Polícia desvenda caso da mulher queimada com ácido em Itabuna


No último final de semana, uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher executou mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Luiz Bezerra, contra o motoboy Edinoilson Magalhães da Silva, de 23 anos, e o impressor Roberto Ribeiro de Oliveira, de 30 anos. Presos no bairro São Caetano, eles são acusados de serem os participantes da tentativa de homicídio contra a dona de casa Sonia Almeida Santos, de 35 anos. Ela foi queimada com ácido muriático, no último dia 2 de agosto, por volta das 13h30min, na Avenida Beira Rio, centro de Itabuna.A mulher transitava em via pública quando um homem se aproximou e despejou ácido no corpo dela. Segundo a polícia, o moto-taxista conduziu um homem identificado como “Paulista”, que foi o executor do crime. O próprio “Paulista”, detido logo após o crime, apontou os demais envolvidos e disse que foi contratado por R$ 250,00 para fazer o “serviço”. Ele foi ouvido na ocasião, mas não ficou preso porque não tinha mandado de prisão expedido contra ele.
Presos apontam mandanteO impressor Roberto Ribeiro, preso no final de semana, em depoimento à polícia apontou o agiota Carlos Fernando de Jesus Luna como o mandante da tentativa de homicídio. “Ele já havia me dito que ia castigar uma mulher”, disse. Ainda de acordo com Ribeiro, um dia antes do crime, Fernando Luna esteve em seu estabelecimento e deixou uma sacola com uma vasilha. “Nesta vasilha tinha o ácido que ele mandou jogar contra a mulher”, afirmou.Roberto Ribeiro ainda disse à polícia que o agiota revelou para ele os motivos da indisposição com a dona de casa. A polícia está investigando o conteúdo destas informações, bem como os motivos que levaram ao crime.
MotoboyO moto-taxista Edinoilson Silva, em entrevista ao Diário do Sul, revelou ter sido usado pelo criminoso, pois não sabia da história. “Paulista chegou à central de moto-táxi e pediu que eu levasse ele para o centro”, lembrou.Edinoilson descreveu como o Paulista fez, minutos antes de queimar a dona de casa. “Ele pediu que eu ficasse numa outra rua e, quando voltou, já foi dizendo: ‘fiz uma parada ali’”, recorda.Tanto “Paulista” como o suposto mandante do crime estão sendo procurados pelos policiais da DEAM

terça-feira, 18 de setembro de 2007

UBM PARTICIPA DO EVENTO SIGA BEM CAMINHONEIRO


A União Brasileira de Mulheres- UBM núcleo Itabuna, a convite da ONG ACARI, na pessoa do seu presidente Ederivaldo Benedito, foi convidada a participar do evento promovido pela 3ª Caravana do "Siga bem Caminhoneiro", acontecido no último dia 17/9 no pátio interno da Petrobás/Itabuna.
Em conversa com os coordenadores do evento, pode- se perceber a importância e a grandiosidade deste projeto de responsabilidade social. Além de continuarem o trabalho com o Disque 100- combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, a Caravana do Siga bem Caminhoneiro, agora abraça também uma outra luta, com o Disque 180, que é o número denúncia no combate à violência contra a mulher, passando para os caminhoneiros deste imenso país, a oportunidade de exercerem a cidadania, denunciando postos, motéis, hóteis e similares e pessoas que praticam esses crimes.
Estiveram presentes, representantes do GAPA, da DIREC, TV CABRÁLIA, ESCOLA DE MÚSICA DE ITAPETINGA, repres. da PETROBRAS e outros representantes da sociedade itabunense. Para os movimentos de mulheres e especialmente para a UBM, é um avanço considerável. Uma conquista de imensa grandeza.

É importante a participação masculina no combate a esses tipos de violência e principalmente a dos caminhoneiros que trafegam por esse Brasil afora e leva agora consigo, a responsabilidade de participar e contribuir para combater todas as formas de opressão e violência, exercendo de forma ampla a sua cidadania.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Fórum sobre Questão da Mulher discute ações para congresso da UBM


No começo deste mês, o Fórum Permanente sobre a Questão da Mulher, vinculado à Secretaria Nacional da Mulher, que faz parte do secretariado do PCdoB, realizou sua segunda reunião. O foco foi debater os preparativos para a realização do congresso da UBM – marcado para os dias 22 a 25 de novembro –, a resolução do PCdoB sobre a UBM, bem como avaliar a 2ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres.
É preciso ampliar debate, diz Liége
No que diz respeito ao processo congressual, foi reafirmada a meta de mobilizar, no mínimo, 10 mil mulheres em todos os estados. A plenária final, que acontece em Luziânia, Goiás, deverá contar então com mil participantes.
Como eixos centrais que orientarão a discussão no Congresso estão o impacto do neoliberalismo na vida das mulheres, sua participação política e os espaços de poder; o mundo do trabalho e as mulheres; a corrente emancipacionista e a UBM. “Isto não significa que as chamadas bandeiras específicas não serão contempladas, como saúde, direitos sexuais e direitos reprodutivos, violência contra a mulher, comunicação e mídia, educação e cultura”, disse Liége Rocha, da Secretaria Nacional da Mulher. Transversalmente, a discussão deverá tratar também da questão racial e étnica, geracional e de orientação sexual.
Além disso, a reunião ressaltou que as discussões no processo de realização do congresso precisam priorizar o aprofundamento teórico e político da atuação da UBM, com definição de bandeiras mais mobilizadoras, que reflitam os anseios das mulheres. “A UBM, em toda a sua trajetória, não trabalhou na realização dos seus congressos com teses, mas com documentos orientadores das discussões centrais. Neste, não será diferente”, explicou Liége.Leia mais clicando no Titulo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

II ENCONTRO DA UBM

A UBM estará realizando dia 21/09 na API, a partir das 19 horas, o II ENCONTRO DA UBM

O ENCONTRO é aberto ao público e serão debatidos assuntos relacionados com o universo feminino, com temas latentes no cenário municipal, estadual e nacional.
A abertura dos trabalhos será às 19 horas.
A 1ª Palestra será proferida pela Enfermeira Luciana Pinheiro, com o tema " Saúde da Mulher, Direitos Reprodutivos e Sexuais". Logo em seguida a Srª Márcia Azevedo delineará o perfil da mulher com o tema " Mulher, Participação e Poder" e a historiadora Audaci Berilo traça uma linha do tempo, com o tema" Mulher, Sujeito Político da História".
O ENCONTRO está previsto para terminar às 22hs.
Todas e todos estão convidados!

UBM PARTICIPA DE SEMINÁRIO PROMOVIDO PELA ONG ACARI

A UBM teve o prazer de participar do SEMINÁRIO VOLUNÁRIADO JOVEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, acontecido no dia 13/09 na Facsul. O evento foi promovido pela ong ACARI e contou com presença de diversas ONGs locais e representantes da sociedade civil organizada.
Uma equipe de jovens da Igreja Batista Teosópolis " as Doutoras do Riso", fizeram uma apresentação cultural, num misto de graciosidade, responsabilidade social, amor ao próximo e alegria, contagiando a todas as pessoas presentes.
Os temas bastantes ricos em informações e em todas as mesas temáticas, a presença de mulheres notadamente inseridas no contexto politico- social, enfrentando e encarando o grande desafio que é ser profissional sem perder a essência de ser MULHER.
Ao amigo Ederivaldo Benedito, nós da UBM desejamos SUCESSO!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

FALECE EDNALVA BEZERRA

Secretária Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Maria Ednalva Bezerra de Lima faleceu vítima de meningite, em Campinas (SP) Integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, onde representava, por dois mandatos consecutivos, a Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Ednalva Bezerra estava internada desde o dia 3 de setembro, no Hospital Madre Teodora, em Campinas, no interior de São Paulo, onde sofreu morte cerebral, devido à infecção avançada causada por meningite, e faleceu dia 10.
No mês passado, Ednalva trabalhou ativamente durante a II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (II CNPM), realizada de 17 a 20 de agosto, em Brasília, onde coordenou a Plenária Final. Era integrante da Comissão Organizadora Nacional da II CNPM.
“Um outro mundo é possível”. Esse é o título de um artigo assinado por Ednalva e publicado na revista Estudos Feministas, em 2003. Nele, ela faz uma reflexão sobre o 1º Fórum Social Mundial: “Em 2001, enquanto os presidentes de várias nações se reuniam em Davos, os movimentos sociais se encontravam em Porto Alegre, em uma conexão de resistência ao modelo neoliberal. Ali, tudo era tão novo que parecia um sonho. Um sonho de mais de cinco mil pessoas”.Início da militância
Em 2003, uma resolução do 8º Congresso Nacional da entidade aprovou a criação da Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora (SNMT), assumida por Ednalva, e cujo mandato só terminaria em 2009.“A presença das mulheres nos espaços de decisão é imprescindível”, afirmava ela. “O processo de descentralização e de divisão do poder tem aberto novos canais de participação. Estabelece um novo diálogo, uma nova forma de interpretar a presença da mulher, apontando um outro desenho e definição de políticas sociais com abrangência local, nacional e internacional.”Feminismo - Ednalva Bezerra era consultora do Colmeias - Coletivo de Mulheres, Educação, Intervenção e Ação Social; integrante da comissão tripartite de Igualdade de Oportunidades e de Tratamento de Gênero e Raça no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego; representante da SNMT nas Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro; e integrante do Núcleo de Reflexão Feminista sobre o Mundo do Trabalho Produtivo e Reprodutivo.Sua militância internacional se fez presente na coordenação da Comissão de Mulheres das Centrais Sindicais do Cone Sul. Foi vice-presidente do Comitê da Mulher Trabalhadora da Organização Regional Interamericana de Trabalhadores (2001/05), integrante do Comitê Feminino da Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres e da diretoria executiva da Central Sindical Internacional. Na revista Estudos Feministas, Ednalva escreveu:
“O movimento de mulheres centra seu trabalho no fortalecimento da participação das mulheres nas decisões políticas, na superação da discriminação no âmbito do trabalho produtivo e reprodutivo, no marco da erradicação da pobreza, pelo fim da violência sexual e doméstica, pela defesa dos direitos de decidir sobre o seu corpo em relação à sexualidade, à maternidade, ao aborto. Enfim, ao direito de ir e vir, ao exercício do poder e da cidadania.”

GOVERNO FEDERAL X EXPLORAÇÃO SEXUAL

Governo federal toma providências para evitar exploração sexual de menores na Ceagesp
Campanha de conscientização e exigência de documentos são algumas das medidas para combater a exploração de meninas na Central de Abastecimento de São Paulo. Representantes da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SPDCA), vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos, e o presidente da Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), José Gerardo Fontelles, se reuniram, em Brasília, na última quinta-feira (06/09) para definir as providências a serem tomadas em relação à exploração sexual de menores dentro do entreposto, que funciona na Zona Oeste da capital paulista.
A exploração sexual de adolescentes na Central de Abastecimento foi revelada pelo Jornal da Globo, no último dia 3 de setembro. A reportagem registrou garotas menores de idade, a partir de 13 anos, que se passam por vendedoras de rifas de bebidas para se prostituírem. Muitas delas são acompanhadas pelas mães. Os flagrantes foram feitos durante dez dias. As menores que se prostituem andam em grupos e a maioria dos programas são feitos no local.
Dentre as providências a serem adotadas está uma campanha de conscientização, com a distribuição de material educativo aos caminhoneiros, comerciantes, consumidores e freqüentadores do local. Também ficou decidido que a Ceagesp vai restringir o acesso de crianças e adolescentes desacompanhadas. Mesmo as que estiverem acompanhadas dos responsáveis deverão portar documentos de identificação. Nos casos de irregularidades, o Ministério Público e o Conselho Tutelar serão acionados para adotar as medidas cabíveis.

CURIOSIDADES


Mães mostram seus filhos nascidos hoje, o "dia do sexo" na cidade de Ulyanovsk, na Rússia. O feriado tem o intuito de aumentar a natalidade local; casais que tenham filhos nesta data ganham prêmios.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

LEI FEDERAL INSTITUI DIA BRASILEIRO DE MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

Em 2004, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero assessorou a Deputada Iriny Lopes na elaboração de um projeto de lei, com o objetivo de institucionalizar o dia nacional de mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher.
Conforme publicação do Diário Oficial da União, Edição Número 118, o Presidente da República sancionou, no dia 20 de junho de 2007, a Lei 11.489 que institui o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Esta lei reafirma o compromisso do governo brasileiro com a questão da violência contra a mulher e fortalece as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Campanha do Laço Branco em todo o país, na medida em que entende que a violência contra a mulher é um problema também para os homens, sendo necessário o engajamento de todos/as em ações pelo fim desta violência.
Fonte: Rede de Homens pela Equidade de Gênero; (Instituto Papai; Promundo; Instituto Noos e Ecos - Comunicação em Sexualidade)
Campanha Brasileira do Laço Branco
Homens pelo fim da violência contra a mulher
www.lacobranco. org.br

GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS

Amanhã 7 de setembro, a partir das 8 horas, concentração no Jardim do Ó para participar da caminhada do Grito dos Excluídos e Excluídas.
A UBM convida a todas e todos, a unir-se nesta luta contra a violência, a discriminação, opreconceito e todas as formas de opressão.
Vamos juntos, homens e mulheres, dizer NÃO a privatização da EMASA, contra a venda da Companhia Vale do Rio Doce e votar o plebiscito!

SAÚDE

Muitas mulheres ainda se infectam com o vírus HIV e com outras DSTs por não usarem preservativo em suas relações. A maioria das DSTs têm tratamento e, se não tratadas, podem trazer sérias consequências, como: infertilidade, aborto, câncer de útero entre outras.
Todo ano, no Brasil, estima-se que 12 mil bebês nascem com sífilis congênita. A violência sexual e doméstica amplia as possibilidades de infecção por DSTs/HIV.
Exija seus direitos de acesso ao diagnóstico das DSTs e AIDS.

Traficantes executam menor de 13 anos


A menor Laíne Oliveira Menezes de Souza, de apenas 13 anos, foi executada ontem (5), no bairro Monte Cristo, em Itabuna, com quatro tiros, que lhe acertaram o pescoço e o braço esquerdo. Os disparos foram deflagrados por quatro traficantes que atuam nos bairros Santa Inês e Fátima. Eles foram identificados como “Zaroio”, “Ortinho” e “Patoré” e ainda um menor de 17 anos, solto anteontem, através da promotora Maria Pillar, representante do Ministério Público em Itabuna.A revolta com a lei nos casos diretamente ligados aos menores infratores também foi da mãe de Laíne Souza. A manicure revela que não consegue entender como um adolescente, quase maior de idade, mata, confessa e não fica sequer em um centro de recuperação. “Se foram matar outras pessoas, pra que matar minha filha?”, questionou.Os policias da 1ª e 2ª delegacias de polícia se dizem inconformados em ver um indivíduo que mata sem piedade à solta na cidade. Assim que foram informados do crime, eles estão realizando diligências nas localidades apontadas pelas testemunhas, a fim de prender os acusados deste homicídio.

VOCÊ SABIA????

DIVULGA
É necessário chamar a atenção sobre fatos e decisões registrados nas esferas de poder ou em outros espaços sociais e que estão relacionadas com a violência. Por isto o FCCV divulga estas informações, considerando que seu conhecimento contribui para o fortalecimento das ações contrárias à violência.
Copiado de [CMA HIP-HOP INFORMA] em 26 de junho de 2007

LEI FEDERAL INSTITUI DIA BRASILEIRO DE MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

Em 2004, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero assessorou a Deputada Iriny Lopes na elaboração de um projeto de lei, com o objetivo de institucionalizar o dia nacional de mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher.
Conforme publicação do Diário Oficial da União, Edição Número 118, o Presidente da República sancionou, no dia 20 de junho de 2007, a Lei 11.489 que institui o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Esta lei reafirma o compromisso do governo brasileiro com a questão da violência contra a mulher e fortalece as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Campanha do Laço Branco em todo o país, na medida em que entende que a violência contra a mulher é um problema também para os homens, sendo necessário o engajamento de todos/as em ações pelo fim desta violência.

Fonte: Rede de Homens pela Equidade de Gênero; (Instituto Papai; Promundo; Instituto Noos e Ecos - Comunicação em Sexualidade)
Campanha Brasileira do Laço Branco
Homens pelo fim da violência contra a mulher
www.lacobranco. org.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

AUTO EXAME DA MAMA

Definição
O auto exame da mama é um exame mensal que a mulher pode fazer em si mesma para verificar a presença de câncer nos seios. Quando fizer o auto exame na mama, deve procurar por protuberâncias, ondulações, checar a espessura dos seios e liberação de líquidos pelo mamilo.O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum nas mulheres americanas. Uma em cada dez mulheres desenvolvem-no.
A maioria dos casos de câncer de mama são descobertos através do auto exame. Quando o câncer de mama é descoberto cedo e tratado corretamente, as chances de cura são melhores. Toda mulher deveria fazer auto exame da mama regularmente.Qual é a melhor hora para examinar os seios?
Examine seus seios uma vez por mês no fim de seu período menstrual, quando seus seios normalmente já não estão mais sensíveis ou inchados. Se você já teve a menopausa ou teve histerectomia, examine seus seios no primeiro dia do mês ou quando achar melhor, uma vez por mês.
Fale para seu médico imediatamente caso ocorra alguma descarga de fluido.Quando devo procurar o médico?Se achar alguma protuberância, ondulação ou liberação de fluido durante o seu auto-exame, vá ao médico assim que possível. Não tenha medo. A maioria dos caroços não são cancerosos, mas somente o médico pode dar o diagnóstico.

BRASÍLIA SEDIA CONVENÇÃO DE MULHERES DE NEGÓCIOS

Agência Brasil
Brasília - Mulheres empreendedoras de todo o país estarão reunidas, de 03 a 06, em Brasília para a 19ª Convenção Nacional da Federação de Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (Confam).
O evento conta com palestras, debates, workshops, painéis e plenárias que permitirão a troca de experiências entre as mulheres.
De acordo com pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) que avalia o empreendedorismo em 31 países, as mulheres brasileiras ocupam o sexto lugar mundial entre as mais empreendedoras e lideram 46% dos pequenos negócios existentes no país.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

97% DAS NAÇÕES AUTORIZAM ABORTO PARA SALVAR VIDAS


O Estado de S. Paulo02/09/2007
Pela saúde física, 67% defendem prática, mas menos da metade adota procedimento em caso de estupro
Jamil Chade
Se os motivos econômicos e de cunho social não são bem vistos ainda na maioria dos países em desenvolvimento, o levantamento da ONU constata que 97% dos países autorizam aborto para salvar vida das mães, enquanto 67% deles aceita a prática para preservar a saúde física. No caso de estupro, porém, menos da metade dos países (48%) contam com leis que permitem o procedimento.
Entre os países pobres, apenas 37% aceitam o argumento para justificar uma intervenção. Já nos países ricos, 84% deles contam com leis que autorizam em caso de violação sexual. Em 35 países, todos eles pobres, a taxa de fertilidade supera ainda a marca de cinco crianças por mulher. A média mundial é de 2,6 filhos por mulher e, nos países ricos, a taxa é de 1,6. Segundo os dados coletados pela ONU, o maior índice de abortos ocorre na Rússia, com 53,7 casos para cada mil mulheres. Outros países com altos índices são o Vietnã, com 35 para cada mil mulheres, 33,3 na Estônia, 24,8 em Cuba, 24,2 na China e 20,8 nos Estados Unidos. Na Europa, os índices são mais baixos, com 1,3 na Áustria, 5 na Croácia, 7,8 na Alemanha e 8 para cada mil espanholas.
ANENCEFALIA
A disparidade entre países desenvolvidos e pobres aparece também no caso da interrupção da gravidez de fetos com anencefalia - ausência de cérebro. A prática, aplicada somente com autorização judicial no Brasil, é proibida apenas nos países islâmicos, africanos e boa parte da América Latina, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Como não têm cérebro, os fetos não têm chance de viver. Por causa disso, a discussão foi superada até em países de tradição católica, como Itália, Espanha e Portugal. Estados Unidos e Canadá também autorizaram abortos nesses casos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

EVENTOS



Dia31/08 foi realizada a festa em comemoração aos 6 anos de fundação da UBM em Itabuna.
O evento contou com participação de diversos segmentos da sociedade itabunense, como Gapa, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias,ONG Acari, API/APLB, NEES, rep. Conselho de Saúde, AFUSC, Uabi,Unegro, rep Grupo Humanus, Sind. Agentes Comunitários, Sind. Agentes de Saúde, Sind. das Domésticas, Sind. Radialistas, rep. do PT e do PCdoB,Câmara de Vereadores de Itabuna, vereadores Wenceslau Jr e Luís Sena e outros.

Abrilhantaram a festa o tecladista Marcelo e o DJ GUIGUI contagiando o público presente com um som de alto nível. Um dos grandes momentos foi a apresentação do grupo de dança de salão, da professora Carmelita, que deixou os convidados empolgados e fascinados com a leveza dos seus dançarinos. Foi exibida uma foto montagem em data Show, com pessoas que compõem a UBM e as que, como parceiras, acreditam que podemos conquistar um mundo sem opressão e fazem parte desta nossa luta por um mundo de iguais.

A Coordenadora Sônia Barros, enfatizou sobre a importância de se fazer parcerias para combater todo tipo de violência contra a mulher, lembrando que é tarefa de todos lutar para que a opressão de genero seja combatida e banida do nosso meio. Lembrou da Lei que cria a Casa Abrigo para Mulheres Vítimas de violência, projeto do vereador Luís Sena, sancionada, todavia que não foi aplicada pelo executivo. Agradeceu a presença de todas e todos que junto com a UBM compartilharam deste momento.

Dia 02/09 - A UBM- União Brasileira de Mulheres apoiando a luta por igualdade, respeito e justiça social, participa da Parada Gay. O Grupo Humanus deu um show de descontração, alegria e chamou a comunidade itabunense para a Av Aziz Maron com mini trio e uma turma vestida e travestida com muito brilho. A população respondeu presente e a diversão foi completa, sinalizando para o espirito participativo, sem discriminações nem preconceitos, apenas com o direito de viver e ser feliz.

EXPLORAÇÃO SEXUAL X SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA

Exploração sexual comercial abre seminário sobre violência contra a mulher jovem
Evento promovido pela SPM começou nesta quarta-feira em Brasília com a presença de representantes de ongs, universidades e governo federalAdolescentes abusadas sexualmente dentro da própria família; em instituições prisionais; no turismo sexual; em rotas fluviais – as chamadas “balseiras”; às margens das rodovias e até mesmo o sexo pervertido com as dóceis meninas portadoras de deficiências, como a Síndrome de Down.

O panorama de horror foi traçado pelos expositores da mesa-redonda sobre exploração sexual comercial de mulheres adolescentes/jovens, que abriu os trabalhos do II Seminário Nacional Interdisciplinar sobre Violência contra a Mulher Adolescente/Jovem, em Brasília."Trabalhar com adolescência não é o mesmo que trabalhar com a violência contra a mulher adulta”, destacou Nilcéa Freire. E para preparar os profissionais de saúde, de assistência social e psicólogos, entre outros, a SPM começa, em setembro, a capacitar esses profissionais em 10 municípios do País, com objetivo de formar multiplicadores aptos a lidar com a temática da violência contra a mulher jovem.

Para isso, os 5.000 exemplares do livro lançado nesta quarta-feira (29/08) serão ferramenta útil. “Mulher Adolescente/Jovem em Situação de Violência – Propostas de Intervenção para o Setor Saúde; Módulos de Auto-Aprendizagem” foi coordenado pela pesquisadora Stella Taquette, médica e diretora da subsecretaria de Monitoramento de Programas e Ações Temáticas da SPM. “É uma obra coletiva, que reúne artigos de 13 autores”, diz ela. “É um material de capacitação para equipes de saúde.”Juventude - A juventude é um dos seis eixos prioritários do governo federal, segundo o Secretário Nacional de Juventude, Beto Curi. Ele anunciou que, no dia 5 de setembro, será lançado um programa focado em educação, trabalho e desenvolvimento humano, já que existem, atualmente, no Brasil, 4,5 milhões de jovens desempregados, fora da escola e sem ensino fundamental. Beto Curi confirmou parceria com a SPM para realizar, em abril de 2008, a I Conferência Nacional de Juventude.