quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

'Bom Dia Brasil' mostra comercial onde negro não entra

Graças ao bom Deus que no Brasil não há racismo, preconceito racial, segregação e coisas parecidas. Aqui, não! Vivemos , num tom cordial, na maior democracia racial. Claro, não vamos nos comparar nem com o racismo do Ku Klux Klan dos EUA em décadas passadas, nem com o Apartheid da África do Sul.
Mas o fato está aí. Dia 9 de janeiro, às 7h40 da manhã, passou um comercial durante o telejornal Bom dia Brasil. Nada de excepcional. Ninguém pelado, ninguém esquartejando o vizinho frente às câmaras. Nada disso. Coisa simples, um simples comercial de uma massa de macarrão. Uma tal Massa Renata.

Mas o simples, corriqueiro, absolutamente normal é que me apareceu impressionante. Num ritmo muito dinâmico, de um comercial de ganhar prêmios lá fora, desfilam na nossa frente um monte de pessoas, todas alegres, felizes, de bem com a vida. Passam na escola, em casa e, sobretudo, na mesa.

Sim, todos brancos, 99% loiros, de olhos azuis ou verdes. Todos bonitinhos, bem arrumadinhos. Exatamente... todos brancos. Nada contra se estivéssemos na Finlândia, ou Suécia. O problema é que estamos no Brasil. E neste país, embora a chamada elite não goste, há muitos negros, tantos que o torna um dos maiores países de população negra do planeta. Leia mais clicando no titulo.

R$ 2 milhões para combate à Violência contra a Mulher

A Bahia será um dos estados prioritários a receber os recursos do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, com R$ 2 milhões, no mínimo. A informação foi dada ontem (9) pela secretária-adjunta de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves, no auditório da Secretaria do Planejamento (Seplan), no CAB, em Salvador, durante a apresentação do Pacto.Para que o conjunto de ações pelo enfrentamento à violência contra a mulher seja desenvolvido no Brasil, o Pacto prevê recursos de R$ 1 bilhão. O objetivo é reduzir os índices de Violência Contra as Mulheres, promover uma mudança cultural a partir da disseminação de atitudes igualitárias e valores éticos, garantir e proteger os direitos das mulheres em situação de violência, com atenção especial às mulheres negras, indígenas e aquelas que vivem nos campos e nas florestas.A implementação do Pacto Nacional na Bahia será coordenada pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi). O titular da pasta, Luiz Alberto Santos, disse que é um compromisso de Governo do Estado participar das ações de enfrentamento à violência contra a mulher de forma integrada com as instâncias governamentais e a sociedade civil.Utilizando como base a transversalidade nas políticas públicas, de 2008 a 2011 o modelo de gestão traçado espera reduzir ou extirpar indicadores de violência de gênero direcionando recursos para um conjunto de ações nas áreas de saúde, segurança, justiça, educação, cultura e assistência social.