terça-feira, 25 de setembro de 2007

Polícia desvenda caso da mulher queimada com ácido em Itabuna


No último final de semana, uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher executou mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Luiz Bezerra, contra o motoboy Edinoilson Magalhães da Silva, de 23 anos, e o impressor Roberto Ribeiro de Oliveira, de 30 anos. Presos no bairro São Caetano, eles são acusados de serem os participantes da tentativa de homicídio contra a dona de casa Sonia Almeida Santos, de 35 anos. Ela foi queimada com ácido muriático, no último dia 2 de agosto, por volta das 13h30min, na Avenida Beira Rio, centro de Itabuna.A mulher transitava em via pública quando um homem se aproximou e despejou ácido no corpo dela. Segundo a polícia, o moto-taxista conduziu um homem identificado como “Paulista”, que foi o executor do crime. O próprio “Paulista”, detido logo após o crime, apontou os demais envolvidos e disse que foi contratado por R$ 250,00 para fazer o “serviço”. Ele foi ouvido na ocasião, mas não ficou preso porque não tinha mandado de prisão expedido contra ele.
Presos apontam mandanteO impressor Roberto Ribeiro, preso no final de semana, em depoimento à polícia apontou o agiota Carlos Fernando de Jesus Luna como o mandante da tentativa de homicídio. “Ele já havia me dito que ia castigar uma mulher”, disse. Ainda de acordo com Ribeiro, um dia antes do crime, Fernando Luna esteve em seu estabelecimento e deixou uma sacola com uma vasilha. “Nesta vasilha tinha o ácido que ele mandou jogar contra a mulher”, afirmou.Roberto Ribeiro ainda disse à polícia que o agiota revelou para ele os motivos da indisposição com a dona de casa. A polícia está investigando o conteúdo destas informações, bem como os motivos que levaram ao crime.
MotoboyO moto-taxista Edinoilson Silva, em entrevista ao Diário do Sul, revelou ter sido usado pelo criminoso, pois não sabia da história. “Paulista chegou à central de moto-táxi e pediu que eu levasse ele para o centro”, lembrou.Edinoilson descreveu como o Paulista fez, minutos antes de queimar a dona de casa. “Ele pediu que eu ficasse numa outra rua e, quando voltou, já foi dizendo: ‘fiz uma parada ali’”, recorda.Tanto “Paulista” como o suposto mandante do crime estão sendo procurados pelos policiais da DEAM