sexta-feira, 26 de outubro de 2007

MULHERES COMANDAM A EDUCAÇÃO NO PAÍS

Mulheres comandam a educação no país, afirma IBGE
Folha Online, no Rio

Quase três quartos das secretarias municipais de educação são ocupadas por mulheres, segundo a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2006, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira. Elas representam 72,6% dos gestores da educação nas cidades.
Do total de dirigentes educacionais, 84,6% declararam ter ensino superior completo ou mais. Foi a primeira vez que o item educação foi avaliado na pesquisa.
Para o IBGE, a maior predominância de mulheres explica a escolaridade mais alta do gestor de educação. "Nas últimas décadas as mulheres vêm apresentando maior escolaridade que os homens, que ingressam cada vez mais cedo no mercado de trabalho", diz a pesquisa.
No campo da educação, o levantamento mostra quadros de comando mais jovens. Foi verificado que 36% dos municípios são dirigidos por pessoas com idade entre 26 e 40 anos. A predominância no comando da educação nas cidades é de indivíduos do grupo entre 41 e 60 anos, com 57,3%.
"Retratados no conjunto de segmento político, de perfil mais antigo, fica patente que parte significativa dos órgão executivos de educação admite o comando de indivíduos mais moços", informa a pesquisa. A região Norte é destaque nesse ponto, com 45,4% dos gestores na faixa de 26 a 40 anos.
Os municípios pesquisados declararam que 90% dos dirigentes da área de educação tiveram alguma experiência profissional anterior na área.

A União Brasileira de Mulheres- UBM Núcleo Itabuna, através de sua coordenadora Srª Sônia Barros, proferiu palestra dia 24/10 na FTC, onde foram discutidos temas como: a evolução da mulher, a opressão, o preconceito, a discriminação, a violência e a importância do papel da mulher dentro da sociedade como agente transformador, partícipe das grandes lutas populares.
Enfatizou sobre a importância de assegurar a grande conquista que foi a Lei Maria da Penha e a necessidade de acompanhar a aplicabilidade desta Lei que
tem um significado ímpar na vida de todas as mulheres, tendo em vista os benefícios que ela veio trazer para o universo feminino. “A denúncia é o método mais eficiente para diminuir os casos de violência doméstica e familiar, que é uma prática de repetição e que volta, periodicamente. É preciso romper com o ciclo de silêncio e de agressões sofridas. É preciso conscientizar a sociedade para aplicar cada vez mais a Lei”, enfatizou a coordenadora.
A tripla jornada, as desigualdades salariais, os assédios, a saúde sexual e reprodutiva, também foram temas abordados, esclarecendo sobre a necessidade das mulheres exercerem a cidadania organizando-se e mobilizando a sociedade em defesa de seus direitos e assegurando suas conquistas, passando de coadjuvantes a protagonistas do seu próprio destino.