domingo, 23 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
"Vadias" saem em Marcha pelo respeito à mulher
Sobre a marcha
O movimento inicial "Marcha das Vagabundas" aconteceu em abril deste ano, quando alunas de uma universidade no Canadá resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como ´vagabundas/vadias´ para não serem vítimas de abuso sexual. No Canadá, as mulheres resolveram exigir mais do que um pedido de desculpas.
A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.
Este ano, a Marcha das Vadias ganhou as ruas de várias cidades brasileiras, entre elas São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Fortaleza. Mulheres com saias curtas, de salto alto e até só de calcinha e sutiã saíram às ruas em protesto. Em São Paulo, a marcha reuniu no início de junho cerca de 300 pessoas.
E a marcha chega a ITABUNA...
Sábado próximo pela manha, com saída do Jardim do "O", a marcha ocupará as ruas de Itabuna/Bahia, onde as mulheres estarão externando seu protesto pela mudança de cultura da violência doméstica e do desrespeito.
Avante Mulheres! Sem luta nada se conquista!
O movimento inicial "Marcha das Vagabundas" aconteceu em abril deste ano, quando alunas de uma universidade no Canadá resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como ´vagabundas/vadias´ para não serem vítimas de abuso sexual. No Canadá, as mulheres resolveram exigir mais do que um pedido de desculpas.
A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.
Este ano, a Marcha das Vadias ganhou as ruas de várias cidades brasileiras, entre elas São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Fortaleza. Mulheres com saias curtas, de salto alto e até só de calcinha e sutiã saíram às ruas em protesto. Em São Paulo, a marcha reuniu no início de junho cerca de 300 pessoas.
E a marcha chega a ITABUNA...
Sábado próximo pela manha, com saída do Jardim do "O", a marcha ocupará as ruas de Itabuna/Bahia, onde as mulheres estarão externando seu protesto pela mudança de cultura da violência doméstica e do desrespeito.
Avante Mulheres! Sem luta nada se conquista!
Quem ama não mata, por Olgamir Amância*
Outra vez as mulheres da Capital Federal são abismadas pela notícia do assassinato de mais uma jovem, sob a argumentação do amor. Agora, o advogado e, também, professor universitário dispara três tiros contra a aluna, por não aceitar o fim do relacionamento. Há alguns dias, em frente a um restaurante da Asa Norte, outra jovem foi cruelmente assassinada, sob a mesma alegação.
A cultura machista, patriarcal, patrimonial, onde o homem não vê a mulher como ser de direitos e sim como coisa, como algo que o pertence, é o alicerce onde se ancora a violência doméstica. Trata-se da cultura da dominação que é fundamentada nas relações de poder, que busca nas diferenças sejam biológicas, de raça, de orientação sexual, etc. a justificativa para a desigualização, para a subjugação de uma pessoa à outra, trata-se, portanto, de uma relação de dominação construída socialmente.
Se é cultural, se é construção humana, pode e deve ser desconstruída. Vidas como as de inúmeras Suênias e Vanessas dependem de políticas públicas que contribuam para a construção de uma cultura de igualdade entre homens e mulheres, que rompam com a lógica da mulher como objeto, como propriedade, que superem todas as formas de intolerância às diferenças.
É nessa perspectiva que se inscreve a Secretaria de Estado da Mulher, órgão criado nessa gestão do GDF com a responsabilidade de propor e implementar políticas que assegurem direitos a todas as mulheres. Dentre as inúmeras ações da Secretaria destaque deve ser dado à política de fortalecimento dos instrumentos de proteção e acolhimento tais como os Núcleos de Atendimento às Famílias e Vítimas de violência , os Centros de Referência, a Casa Abrigo além da articulação com os outros órgãos de governo de forma a consolidar a rede de atendimento.
A implementação dessas políticas evidenciam o olhar cuidadoso do governo do DF sobre as questões que envolvem mais de 52% da população , indica também, que para o Governo do Novo Caminho a proteção e garantia de direitos das mulheres, o enfrentamento à violência é um desafio assumido pelo Estado que precisa em contrapartida que ocorra a denúncia por parte das mulheres. Nesse sentido, importa destacar que ao serem ameaçadas as mulheres devem procurar, com urgência, a delegacia mais próxima, pois a denúncia é fundamental para interromper o ciclo da violência. É a partir da denúncia que podemos agir e concretamente interferirmos sobre essa realidade impedindo que mais e mais mulheres morram.
*Por Olgamir Amância, Secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal
Outra vez as mulheres da Capital Federal são abismadas pela notícia do assassinato de mais uma jovem, sob a argumentação do amor. Agora, o advogado e, também, professor universitário dispara três tiros contra a aluna, por não aceitar o fim do relacionamento. Há alguns dias, em frente a um restaurante da Asa Norte, outra jovem foi cruelmente assassinada, sob a mesma alegação.
A cultura machista, patriarcal, patrimonial, onde o homem não vê a mulher como ser de direitos e sim como coisa, como algo que o pertence, é o alicerce onde se ancora a violência doméstica. Trata-se da cultura da dominação que é fundamentada nas relações de poder, que busca nas diferenças sejam biológicas, de raça, de orientação sexual, etc. a justificativa para a desigualização, para a subjugação de uma pessoa à outra, trata-se, portanto, de uma relação de dominação construída socialmente.
Se é cultural, se é construção humana, pode e deve ser desconstruída. Vidas como as de inúmeras Suênias e Vanessas dependem de políticas públicas que contribuam para a construção de uma cultura de igualdade entre homens e mulheres, que rompam com a lógica da mulher como objeto, como propriedade, que superem todas as formas de intolerância às diferenças.
É nessa perspectiva que se inscreve a Secretaria de Estado da Mulher, órgão criado nessa gestão do GDF com a responsabilidade de propor e implementar políticas que assegurem direitos a todas as mulheres. Dentre as inúmeras ações da Secretaria destaque deve ser dado à política de fortalecimento dos instrumentos de proteção e acolhimento tais como os Núcleos de Atendimento às Famílias e Vítimas de violência , os Centros de Referência, a Casa Abrigo além da articulação com os outros órgãos de governo de forma a consolidar a rede de atendimento.
A implementação dessas políticas evidenciam o olhar cuidadoso do governo do DF sobre as questões que envolvem mais de 52% da população , indica também, que para o Governo do Novo Caminho a proteção e garantia de direitos das mulheres, o enfrentamento à violência é um desafio assumido pelo Estado que precisa em contrapartida que ocorra a denúncia por parte das mulheres. Nesse sentido, importa destacar que ao serem ameaçadas as mulheres devem procurar, com urgência, a delegacia mais próxima, pois a denúncia é fundamental para interromper o ciclo da violência. É a partir da denúncia que podemos agir e concretamente interferirmos sobre essa realidade impedindo que mais e mais mulheres morram.
*Por Olgamir Amância, Secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal
Núcleo da UBM é lançado em Curitiba .
Aconteceu o lançamento do Núcleo da União Brasileira de Mulheres (UBM), em Curitiba. A atividade, que foi realizada no período da manhã, na sede do Conselho Estadual de Assistência Social (CRESS-PR), definiu a composição da nova coordenação e o calendário para as futuras ações do novo núcleo (plano de lutas).
A comissão organizadora da UBM-Curitiba é composta por Matsuko Mori Barbosa, Miriam Zampiri dos Santos e Graciela Scandurra. Na ocasião, os presentes puderam conhecer a trajetória da entidade na luta pela defesa dos diretos e emancipação das mulheres, bem como os projetos nos quais a UBM está envolvida. Além disso, o evento contou ainda com a apresentação musical de Maria Isabel Corrêa e também com o lançamento do concurso para a criação da logomarca da camiseta da UBM-Curitiba.
Para a coordenadora nacional da UBM, Elza Campos, que esteve presente no evento, o lançamento do Núcleo da UBM -Curitiba, mostra o quanto a UBM - PR tem se destacado na criação de novos núcleos, pois além de Curitiba, recentemente foram oficializados os núcleos de Pato Branco e Foz do Iguaçu. “A criação dos Núcleos da UBM , entidade do movimento feminista que tem uma trajetória de 23 anos em defesa dos direitos das mulheres e por sua emancipação, reveste-se da mais alta importância. Espraiar a compreensão e concepção da corrente emancipacionista nos locais em que as mulheres se encontram é tarefa cotidiana da UBM. A UBM está em todos os Estados brasileiros e em vários municípios deste país com diversidade e com tantas lutas", destacou Elza.
Para ela, a tarefa principal da entidade é se estabelecer nos municípios e envolver as mulheres trabalhadoras (do campo e das cidades), jovens, lésbicas, artistas, intelectuais, mulheres negras, indígenas, brancas e pretas/pardas, dentre outras, na discussão sobre as questões de gênero. "É transformar-se em uma entidade reconhecida cada vez mais por seu compromisso com a liberdade, com a construção de um país no qual as mulheres que constroem as riquezas tenham o retorno igualitário desta produção social’, acrescentou a coordenadora da UBM.
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