Na manhã do último dia 04 de julho, Valdenice da Silva Souza, a Val, ao lado de companheiros e companheiras que trabalham na Ferchimika Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda., em Piracicaba (SP), exercia seu direito de greve quando empresários da empresa a agredediram fisicamente e moralmente em função de sua ação política e orientação sexual.
Val vai a Justiça exigir seus direitos
A Val é Secretária Geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Americana e Região-CUT/SP e foi uma das pessoas que resolveu cruzar os braços para exigir o registro em carteira, o pagamento do salário de junho, repasse ao governo dos descontos referentes aos INSS/FGTS e o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados da Empresa (PLR), conforme define convenção coletiva da categoria.
Porém, segundo ela, o grupo de grevistas foi surpreendido por Fernando Boaretto, proprietário da companhia, que parou seu carro diante da manifestação e agrediu a trabalhadora fisicamente, quando esta tentou impedir o patrão de arrancar as faixas que estavam penduradas na cerca ao redor do local. Não satisfeito, afirma, ele começou a chamá-la de "vagabunda" e dizer que “precisava virar mulher”. Val é sindicalista da Corrente Sindical Classita e miltante do movimento GLBT.
A pressão continuou na manhã do dia seguinte, quando uma pessoa identificada como motorista do proprietário da Ferchimika , passou diante da trabalhadora aos gritos de “sapatão” e depois tentou jogar o carro sobre ela. Na parte da tarde, outra pessoa, não identicada esteve no local e disse à manifestante, “se você está pensando que só porque a polícia está aqui não enfio a mão na sua cara, está muito enganada. Vai virar mulher, sem vergonha, eu sei o que você quer”. A ação ocorreu diante de dois militares, que, segundo a Secretária do Sindicato, nada fizeram.
Val vai a Justiça exigir seus direitos
A Val é Secretária Geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Americana e Região-CUT/SP e foi uma das pessoas que resolveu cruzar os braços para exigir o registro em carteira, o pagamento do salário de junho, repasse ao governo dos descontos referentes aos INSS/FGTS e o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados da Empresa (PLR), conforme define convenção coletiva da categoria.
Porém, segundo ela, o grupo de grevistas foi surpreendido por Fernando Boaretto, proprietário da companhia, que parou seu carro diante da manifestação e agrediu a trabalhadora fisicamente, quando esta tentou impedir o patrão de arrancar as faixas que estavam penduradas na cerca ao redor do local. Não satisfeito, afirma, ele começou a chamá-la de "vagabunda" e dizer que “precisava virar mulher”. Val é sindicalista da Corrente Sindical Classita e miltante do movimento GLBT.
A pressão continuou na manhã do dia seguinte, quando uma pessoa identificada como motorista do proprietário da Ferchimika , passou diante da trabalhadora aos gritos de “sapatão” e depois tentou jogar o carro sobre ela. Na parte da tarde, outra pessoa, não identicada esteve no local e disse à manifestante, “se você está pensando que só porque a polícia está aqui não enfio a mão na sua cara, está muito enganada. Vai virar mulher, sem vergonha, eu sei o que você quer”. A ação ocorreu diante de dois militares, que, segundo a Secretária do Sindicato, nada fizeram.
Homofobia é crime.
Há mais de 20 anos a Central Única dos Trabalhadores luta pela livre manifestação e um dos motivos que a faz prosseguir nessa batalha é a realidade que enfrentam muitos companheiros como Valdenice , justamente uma militante contra a discriminação por raça e gênero.
“Em pleno século 21 observamos pessoas que ainda acreditam na necessidade de calar os movimentos sociais na base da violência. Voltaremos ao trabalho somente quando a empresa resolver negociar e cumprir suas obrigações”, afirmou.
Ainda no dia 04, ela registrou um Boletim de Ocorrência no 6.º DP de Americana e com o apoio da CUT/SP e ingressará com uma ação na Justiça para exigir que Fernando Boaretto responda pelos atos de perseguição sindical e homofobia .
Vale lembrar que a Ferchimika já recebeu a visita da Polícia Federal para investigar a sonegação de impostos e a adulteração de produtos. Porém, segundo a trabalhadora, os funcionários continuam manuseando os mesmos materiais que foram alvo de denúncia.
Há mais de 20 anos a Central Única dos Trabalhadores luta pela livre manifestação e um dos motivos que a faz prosseguir nessa batalha é a realidade que enfrentam muitos companheiros como Valdenice , justamente uma militante contra a discriminação por raça e gênero.
“Em pleno século 21 observamos pessoas que ainda acreditam na necessidade de calar os movimentos sociais na base da violência. Voltaremos ao trabalho somente quando a empresa resolver negociar e cumprir suas obrigações”, afirmou.
Ainda no dia 04, ela registrou um Boletim de Ocorrência no 6.º DP de Americana e com o apoio da CUT/SP e ingressará com uma ação na Justiça para exigir que Fernando Boaretto responda pelos atos de perseguição sindical e homofobia .
Vale lembrar que a Ferchimika já recebeu a visita da Polícia Federal para investigar a sonegação de impostos e a adulteração de produtos. Porém, segundo a trabalhadora, os funcionários continuam manuseando os mesmos materiais que foram alvo de denúncia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário