O homossexualismo vem sendo debatido por diversos ângulos. Do ponto de vista da saúde, ele é visto pelas muitas questões que o rodeiam e não pela sua condição em si, uma vez que deixou de ser considerado como doença.
A saúde do homossexual está sendo discutida do ponto de vista do seu conforto psicológico, a partir da sua aceitação sócio-cultural. Por ser uma questão que envolve vários aspectos polêmicos, em especial os culturais, jurídicos e sociais, o homossexualismo costuma também ser um tema controverso para a saúde. Centenas de pesquisas foram realizadas e outras centenas estão em curso para tentar definir a homossexualidade: trata-se de uma doença? Um distúrbio? Uma perversão? Uma opção?
Seja como for, embora os números variem, aceita-se dizer que cerca de 10% da população é lésbica ou homossexual numa parte significativa das suas vidas, conforme explica o Grupo Gay da Bahia (No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) em Minuta de Resolução do dia 03 de março de 1999, estabelece uma série de normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual, em especial partindo do princípio que a homossexualidade “não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.
De acordo com o que rege esta minuta do CFP, os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades, devendo eles apenas “contribuir com seu conhecimento para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos e práticas homoeróticas”.GGB), atuante ONG (Organização Não-Governamental), em sua página na Internet sobre o assunto.“É difícil determinar percentagens exatas devido ao fato de muitos daqueles que temem o preconceito esconderem a sua orientação sexual”, ponderam. Segundo o GGB, “os indivíduos homossexuais crescem em todo o tipo de lares, em todos os tipos de famílias. São criados nas áreas rurais, nas grandes cidades e em todos os locais deste mundo. Os homossexuais estão presentes em todos os grupos sócio-econômicos, étnicos e religiosos imagináveis”. Assumindo-se estes dados como verdadeiros, estamos tratando aqui de uma parcela consideravelmente grande da população, realmente expressiva, impossível, portanto, de ser ignorada nas suas questões de saúde, assim como nas suas demandas sociais, culturais ou jurídicas.
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